Sindjor Goiás conseguiu reajuste acima da inflação em 2022

Análise realizada pelo DIEESE em 48 negociações da data-base dezembro, encerradas até 11/01, mostra que 81,2% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo INPC-IBGE.

Reajustes iguais ao INPC foram observados em 16,7% das negociações, enquanto apenas 2,1% (correspondentes a uma única categoria) ficaram abaixo da inflação.

Em Goiás, o Sindjor Goiás conseguiu negociar reajuste no Piso do Jornalista em 2022 de aproximadamente 9,47%. Ou seja, o valor do piso passou de R$ 2.512,00 para R$ 2.750,00. O sindicato também conseguiu um aumento de 8% no salário de quem recebe acima do Piso.

Acesse o PDF produzido pelo Dieese: https://www.dieese.org.br/boletimnegociacao/2023/boletimnegociacao28.pdf

Piso do/a jornalista 2023

Para efeitos de negociação para o Piso de 2023 dos/as jornalistas que atuam em Goiás, foi elaborado um formulário para preenchimento de todos/as os/as jornalistas, sindicalizados ou não, que trabalham em regime CLT, estatutário ou autônomo. O prazo máximo para envio das respostas é dia 31 de janeiro de 2023.

O preenchimento é facultativo, porém quanto mais jornalistas responderem, melhor o Sindjor Goiás terá um panorama geral para negociar o salário de 2023 e buscar melhorias para os/as demais jornalistas que atuam em outros regimes de trabalho.

Participe! Clique aqui e responda à pesquisa.

Termina dia 31 o prazo para preencher o formulário da Campanha Salarial 2023

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás preparou uma pesquisa para ouvir a categoria que atua em Goiás, antes de formular a proposta de acordo/convenção salarial, que será discutida e aprovada em assembleias e, depois, enviada aos patrões para a discussão/negociação. A pesquisa também abrange todos os/as jornalistas, sindicalizados/as ou não, que trabalham em regime CLT ou não. O prazo para envio das respostas termina no dia 31 de janeiro.

A cada ano, infalivelmente, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás cumpre a sua tarefa de negociar com as empresas de comunicação salários e condições de trabalho. A data-base dos/das jornalistas goianos/as é 1º de maio, mas o Sindicato já está pensando no futuro, que está próximo.

A pesquisa está sendo divulgada desde o dia 3 de janeiro e pode ser respondida por todos/as os/as jornalistas. Respondê-la é a primeira contribuição que o/a jornalista pode dar para que a campanha salarial seja vitoriosa, com ganhos para os salários, mais direitos e também para que se possa buscar melhores condições de trabalho para jornalistas autônomos.

Clique aqui e responda à pesquisa.

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Análise realizada pelo DIEESE em 48 negociações da data-base dezembro, encerradas até 11/01, mostra que 81,2% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo INPC-IBGE.

Reajustes iguais ao INPC foram observados em 16,7% das negociações, enquanto apenas 2,1% (correspondentes a uma única categoria) ficaram abaixo da inflação.

Acesse o PDF: https://www.dieese.org.br/boletimnegociacao/2023/boletimnegociacao28.pdf

Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022

Apesar da queda no total de casos, Relatório da FENAJ aponta aumento dos ataques diretos aos profissionais da notícia, como hostilizações e agressões físicas

O ano de 2022 foi marcado, no Brasil, pelas eleições gerais e pela violência política, que atingiu autoridades, políticos, militantes dos movimentos sindical e social e pessoas que, em comum, tinham o fato de serem defensores da democracia e das instituições democráticas. Os jornalistas brasileiros foram, igualmente, vítimas do ódio político, mas tiveram de continuar enfrentando também a violência dirigida à categoria em razão do exercício profissional.

Assim, o número de agressões a jornalistas e a veículos de comunicação manteve-se em níveis elevados, apesar da queda registrada em comparação com o ano anterior. Foram 376 casos, 54 casos a menos que os 430 registrados em 2021, ano recorde, desde o início da série histórica dos levantamentos feitos pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Apesar da queda de 12,53% em relação ao ano anterior, o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022 traz uma constatação: as agressões diretas a jornalistas tiveram crescimento em todas as regiões do país, com jornalistas sendo atacados cotidianamente. “Houve uma agressão por dia a jornalista no país no ano passado”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, destacando que, em muitos casos, mais de um profissional foi agredido.

Houve crescimento de 133,33% nas ocorrências de Ameaças/hostilizações/intimidações, que foi a segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022, com 77 casos. Já as Agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 no ano passado. Cabe destacar, ainda, o brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips, numa emboscada, junto com o indigenista Bruno Pereira, em Atalaia do Norte (AM).

Os números completos do levantamento da FENAJ serão divulgados na próxima quarta-feira (25/01), a partir das 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em seguida, haverá entrevista coletiva.

Serviço

Lançamento do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022.

Quando? Quarta-feira, 25/01, às 15 horas

Onde? Sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar – Cinelândia

Transmissão: Canal da FENAJ no YouTube e Facebook, e retransmissão pelas páginas dos Sindicatos de Jornalistas filiados

Mais informações sobre participação na coletiva de imprensa: 

E-mails: sindicato-rio@jornalistas.org.br e fenaj@fenaj.org.br

Telefone – (21) 99806.3730

WhatsApp – (21) 99278.2137

Texto: Fenaj

Servidores públicos estaduais e municipais que sejam responsáveis por pessoas com deficiência têm direito à jornada reduzida

O Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão recente, decidiu, por unanimidade, pelo direito à redução da jornada de trabalho do servidor público que tenha filho ou dependente com deficiência. De acordo com o STF, a regra que é aplicada a servidores federais deve se estender aos servidores estaduais e municipais.

A decisão foi tomada no julgamento do RE 1237867, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.097). Sobre o tema, foi fixada a seguinte tese: “Aos servidores públicos estaduais e municipais é aplicado, para todos os efeitos, o art. 98, § 2° e § 3°, da lei 8.112 /90”.

Com a decisão, fica assegurado aos servidores estaduais e municipais com filho e/ou dependente com deficiência, o direito à redução de 30 a 50% da jornada, por analogia ao previsto no Estatuto do Servidor Público Federal, sendo legítima a aplicação da lei federal aos demais servidores.

Informações: Arlete Mesquita – OAB/GO 13.680 (assessoria jurídica do Sindjor Goiás)

Fotógrafa goiana J.Lee Aguiar realiza exposição documental em homenagem às vítimas da Covid-19

Em sua primeira exposição individual, J.Lee Aguiar traz as fotos do enterro do pai, o jornalista Álvaro Duarte.

Coveiros posam antes do sepultamento. Foto: J.Lee Aguiar

O Brasil foi o país onde mais morreram jornalistas por Covid-19 do mundo, segundo levantamento da FENAJ. E um deles foi o jornalista Álvaro Duarte, um dos fundadores do programa Trilhas do Brasil, além de ter trabalhado em diversas redações em Goiás, Pernambuco e Tocantins. “Atotô: um processo de cura” é um ensaio fotográfico documental realizado durante o enterro do jornalista, pai da fotógrafa.

Nas 24 fotografias Júlia ou J.Lee Aguiar, mostra uma mistura de sentimentos – dor, raiva, saudade, reparação, luto, denúncia. A abertura será no dia 12 de janeiro às 19h no Müquifü Cultural, Centro de Goiânia. Em seguida, haverá uma roda de conversa sobre os desafios dos jornalistas durante a pandemia e a morte de 314 profissionais por Covid-19, muitas subnotificadas ou notificadas como outra doença, bem como sobre o processo de documentar por meio de fotos o enterro do pai como representação do que ocorreu com outras milhares de famílias. A exposição “Atotô: um processo de cura” poderá ser vista de 12 a 15 de janeiro das 10h às 19h.

O jornalista Álvaro de Brito Duarte morreu de Covid-19, em 16 de junho de 2021, em Recife, Pernambuco, sua terra natal. Como tantos outros colegas de profissão, não resistiu à doença esperando que os jornalistas se tornassem prioridade na vacinação. Como os profissionais da saúde, os jornalistas também estavam e continuam na linha de frente para levar informações sobre a doença para a população diariamente. Somente na redação do Jornal do Meio Dia, SBT, em Caruaru, PE, onde Álvaro Duarte era diretor de jornalismo, outros cinco profissionais morreram de Covid no mesmo ano. A vacina não chegou a tempo.

“Todo o processo de hospitalização e enterro foram extremamente difíceis, devido às regras sanitárias do momento. Eu não pude ver meu pai em nenhum momento, nem no hospital, muito menos no caixão”, relata a fotojornalista J. Lee Aguiar. E como ela mesma conta, a fotografia foi a única coisa que restou nos dias de muita dor.

“Atotô” é uma saudação à Omulu, senhor da morte e também da cura no Candomblé, religião da qual é praticante. A série de 24 fotografias representa não somente a dor da perda do pai, mas um retrato honesto de um dos períodos mais traumáticos para um jornalista no Brasil.

Um dos objetivos da exposição “Atotô: um processo de cura” é também fazer com que as pessoas nunca se esqueçam desse período, da dor causada a mais de 700 mil famílias brasileiras. Este assunto será o tema da Roda de Conversa logo após a abertura e conta com a participação de J.Lee Aguiar, da ex-presidenta da Fenaj, hoje Secretária de Relações Internacionais da federação, Maria José Braga e do fotojornalista Marcello Dantas.

A exposição “Atotô: um processo de cura” foi viabilizada por meio do Projeto Claque Retomada Cultural, uma parceria do SESC Goiás com o governo estadual por meio da Secretaria Estadual da Retomada (SER).

Serviço:
Assunto: “Atotô: um processo de Cura”, exposição fotográfica
Abertura: 12 de janeiro às 19h
Roda de Conversa: 20h
Local: Müquifü Cultural, Rua 8, 497 – segundo andar. Setor Central
Exposição: de 12 a 15 de janeiro, das 10h às 19h

Texto: Rosângela Aguiar (assessoria de imprensa)

Contribua com a campanha salarial 2023

O Sindicato vai negociar e você pode participar!

A cada ano, infalivelmente, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás cumpre a sua tarefa de negociar com as empresas de comunicação salários e condições de trabalho. A data-base dos/das jornalistas goianos/as é 1º de maio, mas o Sindicato já está pensando no futuro, que está próximo.

Para 2023, queremos ouvir a categoria antes mesmo de formular a proposta de acordo/convenção salarial que será discutida e aprovada em assembleias e, depois, enviada aos patrões para a discussão/negociação.

Para isso, preparamos uma pesquisa que pode ser respondida por todos/as jornalistas, sindicalizados/as ou não, CLT ou não. Respondê-la é a primeira contribuição que você pode dar para que nossa campanha salarial seja vitoriosa, com ganhos para os salários, mais direitos e também para que possamos buscar melhores condições de trabalho para jornalistas autônomos.

O formulário vai estar disponível de 3 a 31 de janeiro de 2023.

Clique aqui e responda à pesquisa.

Nota oficial: em defesa do cumprimento da finalidade pública da ABC

Há algum tempo, a sociedade goiana assiste estupefata ao desvio de finalidade de um bem público: a Agência Brasil de Comunicação (ABC), da qual fazem parte as rádios Brasil Central Am e FM e TV Brasil Central. Esses importantes veículos foram aparelhados pelo governo estadual e, mais grave ainda, tornaram-se espaço de reprodução de discursos da extrema-direita e da disseminação de informações falsas e/ou fraudulentas.

As rádios e a TV Brasil Central, cujas histórias foram construídas ao longo de décadas por profissionais da comunicação (jornalistas e radialistas) e outros servidores públicos comprometidos com a sociedade, foram transformadas em braço midiático de um projeto nacional da extrema-direita. Sob a farsa de jornalismo plural, abriu-se espaço para que representantes da extrema-direita usem um bem público para atacar a democracia e as instituições democráticas.

A ABC também se transformou em instrumento de perseguição política a adversários do governo. Profissionais do jornalismo chegaram a ser designados para fazer reportagens contrárias a um dos prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia, num claro desvirtuamento da prática jornalística e de desrespeito aos profissionais. O jornalismo alimenta-se da crítica e da denúncia, mas ambas não podem ser dirigidas somente a adversários políticos. A credibilidade do jornalismo cai por terra se o governismo perpassa a cobertura jornalística do próprio governo estadual e as demais prefeituras do Estado.

Para o Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ é inaceitável as práticas de governismo, de ataques à democracia e às instituições democráticas, de disseminação de informações falsas e fraudulentas, como tem ocorrido nos veículos da ABC. Não é jornalismo abrir espaço a extremistas que utilizam a mentira e a desinformação para conquistar as mentes das pessoas. Não é jornalismo agir especificamente contra um adversário. Não é jornalismo alimentar o delírio golpistas dos que não aceitam as regras democráticas e a vontade soberana da população, expressa nas urnas.

Os veículos de comunicação da ABC notabilizaram-se por apresentar, aos goianos e ao mundo, as riquezas, as belezas e a cultura goiana, em toda sua pluralidade e diversidade. E, no jornalismo, foram até mesmo paradigmáticos, em coberturas históricas, como a do acidente radiológico com a cápsula de Césio- 137.

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a FENAJ solidarizam-se com os/as jornalistas e demais profissionais da ABC, que têm resistido a esses desmandos e continuam trabalhando para atender à finalidade pública das rádios e da TV Brasil Central. As duas entidades colocam-se ao lado e à disposição dos/das profissionais, para o diálogo com o governo do Estado, na busca da retomada do fazer jornalístico, voltado aos interesses da sociedade.

É imperioso que, em seu segundo mandato, que se iniciará em 1º de janeiro, o governador Ronaldo Caiado devolva a ABC ao povo goiano, permitindo que as rádios e a TV Brasil Central retomem seus papéis históricos na produção cultural, de entretenimento e de informação jornalística.

Goiânia, 14 de dezembro de 2022.

Sindicato dos Jornalistas de Goiás – Sinjor/GO

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Tuitaço: participe desta ação no dia 2 de novembro pela vida de jornalistas

Nesta quarta-feira, 2 de novembro, é o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas. Para marcar a data no Brasil, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) está divulgando a campanha da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) pela adoção de uma convenção da ONU sobre a segurança e independência de jornalistas e outros profissionais da mídia.

Para saber mais sobre o assunto e contribuir na mobilização, você pode acessar: https://fenaj.org.br/impunidade-fij-pede-uma-convencao-para-melhorar-a-seguranca-dos-jornalistas/.

Além desta ação, a FENAJ se soma à organização não-governamental CRIAR Brasil no tuitaço com a hashtag #pelavidadejornalistas. 

A mobilização virtual começará às 10h no Twitter. Segue o banco de tuítes elaborado pelo CRIAR Brasil:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1CUq6Ga-bFCCkUk0P1SiWEDp_sTUstU2pcFtvhcoNjFg/edit?usp=sharing

A ideia é formar uma grande rede, compartilhando conteúdos com a hashtag #pelavidadejornalistas para o barulho ser maior. 

Participe e ajude a defender o exercício livre e seguro do jornalismo no país!

Sindicato cobra da Câmara de Goiânia apuração de agressão a jornalista

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás protocolou o ofício nº 017/2022 na Câmara Municipal de Goiânia, nesta quarta-feira, 26 de outubro. O documento destinado à Comissão de Ética e de Decoro Parlamentar da Câmara Municipal solicita que se proceda a imediata instalação de inquérito para apurar o episódio lamentável ocorrido no dia 5 de outubro contra o trabalho da imprensa, protagonizado pelo vereador Kleybe Morais (MDB).

Reforçamos que a um vereador cabe fiscalizar o Poder Executivo e legislar. E ainda dar explicações sobre eventuais desvios ocorridos em seu gabinete. Caso acredite ser inverídica as informações tem o direito de buscar na Justiça os devidos reparos, mas jamais usar de violência e ameaças para tal.

Relembre o caso

Na sessão legislativa do dia 5 de outubro de 2022 o vereador Kleybe Morais (MDB) de maneira lamentável e inaceitável utilizou-se de palavreado agressivo e inadequado para se referir ao trabalho da imprensa. Além disso, ele dirigiu-se ao espaço reservado à imprensa na Câmara Municipal de Goiânia para agredir o jornalista José Bonfim (Rádio CBN Goiânia).

Com o dedo em riste o vereador desferiu impropérios e ameaças que não coadunam com a democracia e com a boa educação e, em flagrante desvelo ao Código de Ética parlamentar.

Coletiva de Imprensa no SindJor Goiás sobre o enfrentamento à violência contra criança e adolescente

Defensoras e defensores de direitos de crianças e adolescentes de Goiânia, em articulação com o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente, farão uma Coletiva com a imprensa para apresentar solicitação de responsabilização de autoridades que cometeram violações aos direitos de crianças. A Coletiva vai ocorrer nesta quinta-feira, 20 de outubro, das 10h30 às 11h30, no Sindicato dos Jornalistas no Estado de Goiás.

Karina Figueiredo (Brasília), secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente, estará presente na Coletiva. Além disso, fará também visita oficial a parlamentares e agentes de defesa de direitos atuantes aqui em Goiânia. O objetivo das visitas institucionais é construir uma frente ampla de defesa das Crianças e cobrar da justiça punição dos crimes cometidos por Damares Alves e investigação da possível negligência por parte de Bolsonaro em relação à situação de vulnerabilidade das meninas venezuelanas.

De acordo com a organização do Comitê, outra medida é afirmar total e absoluto repúdio à fala do idoso de 67 anos que diz sentir um clima em relação às meninas de 14 e 15, fala que reforça a erotização precoce de meninas no Brasil. Ainda, promover pronunciamentos que dignifiquem as meninas pobres, venezuelanas ou não, no sentido de enfrentar o discurso que sempre as associa à ideia de mulheres fáceis, como foi o caso das refugiadas da Ucrânia, como foi o “Mãe Falei”.

“No último dia da criança assistimos a um verdadeiro show de horrores com crianças sendo usadas em atividades que fazem apologia às armas de fogo. Exigimos que deixem nossas crianças em paz, que elas não sejam utilizadas em campanhas apelativas e eleitoreiras”.

Demais presenças confirmadas até o momento:

  • Cida Alves, doutora em educação e especialista em atendimento a pessoas em sofrimento mental em decorrência de situações de violências;
  • Claudia Nunes, jornalista, cineasta e integrante da coordenação executiva do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino;
  • Aava Santiago, socióloga e vereadora na Câmara Municipal de Goiânia;
  • Deputada Adriana Accorsi;
  • Fabrício Rosa dos policiais antifascistas.

Entidades que assinam:

  • Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência contra Criança e Adolescente;
  • Fórum Goiano de Enfrentando da Violência Sexual contra crianças e adolescentes;
  • Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino;
  • Bloco Não é Não;
  • Movimento de meninos e meninas de rua de Goiás;
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás;
  • Movimento de meninos e meninas de rua de Goiás;
  • Associação Mulheres na Comunicação – AMC;
  • Coletiva Feminista GSEX;
  • Instituto Brasil Central de Cidadania e Direitos Humanos – IBRACE;
  • Policiais Antifascismo;
  • Rede de Atenção e Proteção às Pessoas em situação de violências de Goiânia;
  • Abrepaz – Associação Brasileira Espírita de Direitos Humanos e Cultura de Paz.
Material de divulgação nas redes sociais

Carta aberta às/aos jornalistas e ao povo brasileiro

Eleger Lula para resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no país, dirige-se novamente às/aos jornalistas e à sociedade, conclamando cada uma e cada um a abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia.

Em 76 anos de atuação, nunca nos furtamos de desempenhar nosso papel para além da representação classista. Na ditadura civil-militar, enquanto organizações de classe e empresas jornalísticas capitulavam à lógica autoritária, nos empenhamos em libertar e garantir a vida de jornalistas e de cidadãos brasileiros.

Assim como fomos uma das primeiras entidades de classe a denunciar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, dois anos depois, já anunciávamos que o ovo da serpente neofascista era chocado entre nós.

Sempre questionamos o governo Bolsonaro e tudo o que ele representa: autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos.

Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19.

Nos últimos quatro anos, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados. Hoje temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo.

Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+.

Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições, como o judiciário (incluindo o STF) e a imprensa, compõem o cenário de regressão às liberdades de expressão e de imprensa. O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação.

Nesse cenário, destacamos os ataques diretos aos jornalistas e a veículos de mídia, com a constante tentativa de descredibilização da imprensa. Desde 2019, os jornalistas são agredidos principalmente pelo chefe de Estado no Brasil. Os números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!

Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado.

Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados, por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da FENAJ de seus 31 Sindicatos filiados.

Não podemos esquecer o desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais.

Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias.

A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio.

O Jornalismo vai vencer a desinformação e a mentira.

A democracia vai vencer o autoritarismo.

Brasília, 14 de outubro de 2022

  • Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas – Sindjornal
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – SJPAM
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba
  • Sindicato dos  Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará – Sindjorce
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal – SJPDF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados – Sinjorgran
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais  do Espírito Santo – SindijorES
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora – SJPJF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso do Sul
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Paraíba – SindjorPB
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná – Sindijor Norte PR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará – Sinjorpa
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná  – SindijorPR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Pernambuco – Sinjope
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindjors
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Rondônia
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima – Sinjoper
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina – SJSC
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Sergipe – SindijorSE
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Tocantins – Sindjorto

Participe da pesquisa global que investiga ataques contra jornalistas

Global Reporting Centre (University of British Columbia, Canadá), em parceria com o Comitê para Proteção de Jornalistas, está fazendo uma pesquisa global para investigar ataques que têm como objetivo afetar a reputação de jornalistas no mundo.

A pesquisa, intitulada “Atacando o Mensageiro: Ataques de Credibilidade contra Jornalistas”, busca entender como jornalistas vivenciam e respondem a ataques à sua credibilidade, como ataques através de alegações falsas ou ofensivas sobre sua conduta, gênero ou etnia. 

Aqui segue o link para acessar e responder a pesquisa.

A pesquisa levará cerca de 15-20 minutos para ser concluída e está disponível em inglês, francês, hindi, português (brasileiro) ou espanhol. Todas as respostas à pesquisa permanecerão anônimas. Os resultados serão usados em publicações acadêmicas e relatórios públicos, que incluirão recomendações para jornalistas e defensores da liberdade de imprensa.

Mais detalhes sobre a pesquisa estão no link da pesquisa ou nesta página do Global Reporting Center.