Campanha Assessor de Imprensa é Jornalista reforça luta pelos direitos dos profissionais do segmento

A campanha “Assessor de Imprensa é Jornalista” foi lançada pela FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados no 22º ENJAI, que ocorreu em Salvador e contou com a presença de 250 profissionais de todo o país. O objetivo da campanha é defender os direitos dos jornalistas que atuam em assessoria de imprensa, um segmento que representa 43,4% dos trabalhadores da comunicação no Brasil.

Segundo a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, o ENJAI foi um momento importante para reafirmar que a assessoria de imprensa é um espaço de produção de informação pública e que exige a qualificação e o reconhecimento dos jornalistas. “Queremos atualizar o Decreto-Lei nº 972, que regula a profissão de jornalista, para incluir a função de assessor(a) de imprensa, além de lutar pela aprovação da PEC 206/2012, que restitui a exigência de formação superior em Jornalismo, e pelo Conselho Federal de Jornalistas”, explica.

Ela destaca que os assessores de imprensa enfrentam muitos problemas no mercado de trabalho, como a falta de vínculo formal, os assédios e a exploração. “Precisamos nos organizar e nos fortalecer para garantir nossos direitos e nossa dignidade”, conclui.

Folder divulga os direitos

A campanha disponibiliza um folder informativo que esclarece os direitos dos profissionais que atuam em assessoria de imprensa. Um dos mais importantes é o direito à jornada especial de trabalho de 5 horas/dia, que é desrespeitado pelos empregadores que contratam com nomes como “analista de comunicação”.

De acordo com a presidenta da FENAJ, a partir do conhecimento dos direitos os jornalistas poderão reivindicar seu cumprimento por meio dos sindicatos.

Clique aqui e acesse o folder da campanha

Nas redes sociais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás também preparou publicações específicas sobre o assunto da campanha.

Fonte: Fenaj

Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022

Apesar da queda no total de casos, Relatório da FENAJ aponta aumento dos ataques diretos aos profissionais da notícia, como hostilizações e agressões físicas

O ano de 2022 foi marcado, no Brasil, pelas eleições gerais e pela violência política, que atingiu autoridades, políticos, militantes dos movimentos sindical e social e pessoas que, em comum, tinham o fato de serem defensores da democracia e das instituições democráticas. Os jornalistas brasileiros foram, igualmente, vítimas do ódio político, mas tiveram de continuar enfrentando também a violência dirigida à categoria em razão do exercício profissional.

Assim, o número de agressões a jornalistas e a veículos de comunicação manteve-se em níveis elevados, apesar da queda registrada em comparação com o ano anterior. Foram 376 casos, 54 casos a menos que os 430 registrados em 2021, ano recorde, desde o início da série histórica dos levantamentos feitos pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Apesar da queda de 12,53% em relação ao ano anterior, o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022 traz uma constatação: as agressões diretas a jornalistas tiveram crescimento em todas as regiões do país, com jornalistas sendo atacados cotidianamente. “Houve uma agressão por dia a jornalista no país no ano passado”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, destacando que, em muitos casos, mais de um profissional foi agredido.

Houve crescimento de 133,33% nas ocorrências de Ameaças/hostilizações/intimidações, que foi a segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022, com 77 casos. Já as Agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 no ano passado. Cabe destacar, ainda, o brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips, numa emboscada, junto com o indigenista Bruno Pereira, em Atalaia do Norte (AM).

Os números completos do levantamento da FENAJ serão divulgados na próxima quarta-feira (25/01), a partir das 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em seguida, haverá entrevista coletiva.

Serviço

Lançamento do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022.

Quando? Quarta-feira, 25/01, às 15 horas

Onde? Sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar – Cinelândia

Transmissão: Canal da FENAJ no YouTube e Facebook, e retransmissão pelas páginas dos Sindicatos de Jornalistas filiados

Mais informações sobre participação na coletiva de imprensa: 

E-mails: sindicato-rio@jornalistas.org.br e fenaj@fenaj.org.br

Telefone – (21) 99806.3730

WhatsApp – (21) 99278.2137

Texto: Fenaj

Carta aberta às/aos jornalistas e ao povo brasileiro

Eleger Lula para resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no país, dirige-se novamente às/aos jornalistas e à sociedade, conclamando cada uma e cada um a abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia.

Em 76 anos de atuação, nunca nos furtamos de desempenhar nosso papel para além da representação classista. Na ditadura civil-militar, enquanto organizações de classe e empresas jornalísticas capitulavam à lógica autoritária, nos empenhamos em libertar e garantir a vida de jornalistas e de cidadãos brasileiros.

Assim como fomos uma das primeiras entidades de classe a denunciar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, dois anos depois, já anunciávamos que o ovo da serpente neofascista era chocado entre nós.

Sempre questionamos o governo Bolsonaro e tudo o que ele representa: autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos.

Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19.

Nos últimos quatro anos, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados. Hoje temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo.

Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+.

Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições, como o judiciário (incluindo o STF) e a imprensa, compõem o cenário de regressão às liberdades de expressão e de imprensa. O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação.

Nesse cenário, destacamos os ataques diretos aos jornalistas e a veículos de mídia, com a constante tentativa de descredibilização da imprensa. Desde 2019, os jornalistas são agredidos principalmente pelo chefe de Estado no Brasil. Os números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!

Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado.

Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados, por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da FENAJ de seus 31 Sindicatos filiados.

Não podemos esquecer o desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais.

Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias.

A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio.

O Jornalismo vai vencer a desinformação e a mentira.

A democracia vai vencer o autoritarismo.

Brasília, 14 de outubro de 2022

  • Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas – Sindjornal
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – SJPAM
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba
  • Sindicato dos  Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará – Sindjorce
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal – SJPDF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados – Sinjorgran
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais  do Espírito Santo – SindijorES
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora – SJPJF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso do Sul
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Paraíba – SindjorPB
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná – Sindijor Norte PR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará – Sinjorpa
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná  – SindijorPR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Pernambuco – Sinjope
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindjors
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Rondônia
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima – Sinjoper
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina – SJSC
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Sergipe – SindijorSE
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Tocantins – Sindjorto

Participe da pesquisa global que investiga ataques contra jornalistas

Global Reporting Centre (University of British Columbia, Canadá), em parceria com o Comitê para Proteção de Jornalistas, está fazendo uma pesquisa global para investigar ataques que têm como objetivo afetar a reputação de jornalistas no mundo.

A pesquisa, intitulada “Atacando o Mensageiro: Ataques de Credibilidade contra Jornalistas”, busca entender como jornalistas vivenciam e respondem a ataques à sua credibilidade, como ataques através de alegações falsas ou ofensivas sobre sua conduta, gênero ou etnia. 

Aqui segue o link para acessar e responder a pesquisa.

A pesquisa levará cerca de 15-20 minutos para ser concluída e está disponível em inglês, francês, hindi, português (brasileiro) ou espanhol. Todas as respostas à pesquisa permanecerão anônimas. Os resultados serão usados em publicações acadêmicas e relatórios públicos, que incluirão recomendações para jornalistas e defensores da liberdade de imprensa.

Mais detalhes sobre a pesquisa estão no link da pesquisa ou nesta página do Global Reporting Center.

FENAJ lança campanha pela taxação de grandes plataformas digitais

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lançou uma campanha na qual defende a taxação das grandes plataformas digitais e a criação do Fundo Nacional de Apoio e Fomento ao Jornalismo (Funajor). O objetivo é fortalecer a profissão por meio da implementação de formas de financiamento público para a produção jornalística. A ação conta com o apoio da Federação Internacional dos Jornalistas (IFJ) e da Fundação Friedrich Ebert (FES).

Com o mote “Jornalismo sim. Taxação já!”, a campanha está dividida em três etapas. A primeira, que exalta a importância do jornalismo, foi lançada em dezembro do ano passado. São peças para redes sociais digitais dirigidas à sociedade brasileira, destacando os princípios do jornalismo, como serviço essencial, fiscalização, investigação e defesa da cidadania e da democracia.

Na segunda fase, lançada em janeiro deste ano, as peças tratam da justeza da taxação das chamadas big techs. Além do enorme faturamento desses conglomerados internacionais, essas companhias drenam recursos das empresas de mídia nacionais, contribuindo para o fechamento de veículos e a demissão em massa de jornalistas. A terceira fase tem previsão para ser lançada em março e abordará o projeto do Funajor.

Especificamente, a proposta prevê a tributação de empresas como Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, com a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Trata-se de um imposto especial que permite sua destinação a determinado fim, neste caso, ao Funajor. A entidade defende que a luta é justa, pois estas grandes organizações possuem receitas bilionárias que não estão sendo taxadas.

A questão já era debatida pela Federação desde o final de 2020, com a criação de um grupo de trabalho (GT), que ouviu especialistas para identificar aspectos da legislação brasileira que fundamentassem a elaboração deste projeto.

Em 2021, a FENAJ realizou dez seminários regionais sobre o tema, sendo cinco com a categoria e cinco com entidades do ramo da Comunicação, momento em que recebeu sugestões que foram incorporadas aos projetos iniciais.

Mais recentemente, a proposta foi abordada e aprovada por unanimidade no 39º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em setembro do ano passado, de forma virtual.

Saiba sobre a votação nas Eleições do SindJor Goiás e da FENAJ

Nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2022 serão realizadas as Eleições Diretas para a escolha da nova diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e do Sindicato dos Jornalistas de Goiás (SindJor Goiás). A votação será totalmente eletrônica e on-line.

Uma única chapa vai participar tanto da eleição direta da FENAJ quanto para a do SindJor Goiás. Ou seja, houve a inscrição de apenas uma chapa em ambos os pleitos. Para a FENAJ a chapa inscrita foi a “Unidade na luta” – Em defesa do Jornalismo, dos jornalistas e da Democracia. Para o SindJor Goiás inscreveu-se a chapa “A luta continua”.

A FENAJ é a única federação sindical que faz eleições diretas para eleger sua diretoria e a Comissão Nacional de Ética. As eleições são coordenadas pela Comissão Eleitoral Nacional (CEN), eleita pelo Conselho de Representantes (instância da Federação composta por um representante de cada Sindicato filiado e superior à Diretoria).

Quem pode votar

Estão aptos a votarem todos/as os/as jornalistas sindicalizados/as em dia com sua mensalidade sindical. De acordo com o Regimento Eleitoral, o(a) profissional que estiver com mensalidades em atraso deve procurar seu Sindicato para quitar o débito até o dia 22 de julho.

O/a jornalista que tiver interesse em colocar sua mensalidade em dia basta entrar em contato no WhatsApp do SindJor Goiás: (62) 8312-7330. Clique aqui e solicite agora!

Onde votar

A votação será em ambiente on-line. O/a jornalista em dia com o SindJor Goiás irá receber o link de acesso ao sistema de votação em seu e-mail previamente. Logo, o(a) jornalista deverá manter seu e-mail atualizado.

A votação para a escolha da diretoria do SindJor Goiás e da FENAJ ocorrerão através do mesmo link de acesso.

Conheça a chapa “A luta continua” que concorre à diretoria do SindJor Goiás

Diretoria Executiva

  • Presidente: Cláudio Curado
  • Vice-presidente: Francisco Costa
  • Secretário-geral: Luiz Spada
  • 1º Secretário-administrativo: Márcio Venício
  • 2º Secretário-administrativo: Alexandre Alfaix
  • 1º Tesoureiro: Luiz Claudio Cavalcante
  • 2ª Tesoureira: Laurenice Noleto

Secretarias

  • Secretaria de Sindicalização e Exercício Profissional: Cristiano Leobas
  • Secretaria de Comunicação e Eventos: França Júnior
  • Secretaria Formação e Integração com as Instituições de Ensino Superior: Maria José Braga
  • Secretaria de Assuntos Jurídicos: Euclides Oliveira

Conselho Fiscal

Dehovan Lima
Frederico Noleto Alves
Mantovani Fernandes

Suplente
Washington Soares

Conselho de Representantes da FENAJ

Titulares

  • Claudio Curado e Francisco Costa

Suplente

  • Alexandre Alfaix

No mesmo período e em eleição conjunta, também serão eleitos os novos membros da Comissão de Ética do SindJor Goiás. As candidaturas, nessa situação, são individuais e seis jornalistas se inscreveram para o pleito. Serão eleitos(as) cinco titulares, pela ordem de votação, e o(a) candidato(a) menos votado(a) ficará na suplência. Abaixo os/as candidatos à Comissão de Ética:

Candidatos/as à Comissão de Ética do SindJor Goiás

  • Pinheiro Sales
  • Cida Dias
  • Paulo Gonçalves
  • Elma Dutra
  • Leo Iran
  • Denise Rasmussen

Conheça a chapa que concorre à diretoria da FENAJ

A chapa “Unidade na Luta – Em defesa do Jornalismo, dos Jornalistas e da Democracia” é composta por 32 membros, distribuídos entre diretoria executiva, vices-regionais e secretarias. Também integra a chapa, segundo o Estatuto da FENAJ, os três membros que vão compor o Conselho Fiscal. Já a CNE é constituída por cinco integrantes, podendo ter igual número de suplentes. Veja, abaixo, as nominatas.

Diretoria Executiva 

  • Presidência – Samira de Castro (CE)
  • Primeira Vice-presidência – Paulo Zocchi (SP)
  • Segunda Vice-presidência – Célio Martins (PR)
  • Secretaria-Geral – Sérgio Murillo de Andrade (SC)
  • Secretaria – Moacy Neves (BA)
  • Primeira-Tesouraria – Luiz Antônio Spada (GO)
  • Segunda-Tesouraria – Wilson Reis (AM)
  • Primeira suplência – Virgínia Berriel (MRJ)
  • Segunda suplência – Priscila Chandretti (MG/Juiz de Fora)

Vices-presidências Regionais

  • Vice-presidência Norte I (Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima) – Adriana Cruz (RR)
  • Vice-presidência Norte II (Amapá , Pará , Maranhão e Tocantins) – Alessandra Bacelar (TO)
  • Vice-presidência Nordeste I (Piauí , Ceará , Rio Grande do Norte e Paraíba) – Franco Ferreira (PB)
  • Vice-presidência Nordeste II (Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia) – Fernanda Gama (BA)
  • Vice-presidência Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo) – Douglas Dantas (ES)
  • Vice-presidência Centro-Oeste (Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) – Itamar Perenha (MT)
  • Vice-presidência Sul (Paraná , Santa Catarina e Rio Grande do Sul) – José Maria Nunes (RS)

Secretarias

  • Secretaria de Relações Institucionais
  • Secretário – Ayoub Hanna Ayoub (NP)
  • Secretário-adjunto – Milton Alves Júnior (SE)
  • Secretaria de Relações Internacionais
  • Secretária – Maria José Braga (GO)
  • Secretário-adjunto – Celso Augusto Schröder (RS)
  • Secretaria de Educação, Cultura e Aperfeiçoamento Profissional
  • Secretária – Valci Zuculoto (SC)
  • Secretária-adjunta – Carmen Pereira (MRJ)
  • Secretaria de Gênero, raça e etnia
  • Secretária – Valdice Gomes (AL)
  • Secretária-adjunta – Helena Saria (PA)
  • Secretaria de Mobilização, Negociação Salarial e Direito Autoral
  • Secretário – Rafael Mesquita (CE)
  • Secretário-adjunto – Thiago Tanji (SP)
  • Secretaria de Mobilização dos Jornalistas em Assessoria de Comunicação
  • Secretária – Márcia Quintanilha (SP)
  • Secretário-adjunto – Breno Araújo (MG)
  • Secretaria de Mobilização dos Jornalistas de Produção e Imagem
  • Secretário – Guto Camargo (SP)
  • Secretário-adjunto – Land Seixas (PB)
  • Secretaria de Saúde e Segurança 
  • Secretário – Norian Segato (SP)
  • Secretário-adjunto – Severino Júnior (PE)

Conselho Fiscal

  • Adroaldo Corrêa (RS)
  • Edmilson Brito (SE)
  • Luiz Carlos de Oliveira (PI)

No mesmo período e em eleição conjunta, também serão eleitos os novos membros da Comissão Nacional de Ética (CNE). As candidaturas, nesse caso, são individuais e seis jornalistas se inscreveram para o pleito. Serão eleitos(as) cinco titulares, pela ordem de votação, e o(a) candidato(a) menos votado(a) ficará na suplência. Abaixo os/as candidatos à Comissão Nacional de Ética:

  • Antônio Paulo (AM)
  • Beth Costa (RJ)
  • Franklin Valverde (SP)
  • Osnaldo Moraes (PE)
  • Suzana Tatagiba (ES)
  • Vera Daisy (RS)

FENAJ e objETHOS lançam dossiê no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

A publicação será apresentada em live na terça-feira (3) e relaciona violência contra jornalistas e precarização da profissão à degradação de direitos

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Observatório da Ética Jornalística (objETHOS) lançam na próxima terça-feira, 3 de maio, o dossiê “Ataques ao Jornalismo e ao Seu Direito à Informação”, uma publicação que aprofunda o debate sobre a violência contra o jornalismo no Brasil e seus impactos nos direitos da sociedade, como o direito à informação. Para marcar o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa e apresentar o dossiê, uma live no YouTube reúne a presidenta da Federação, Maria José Braga, e um dos coordenadores do grupo de pesquisa, Rogério Christofoletti. A live começa às 19h30 com transmissão simultânea por canais dos Sindicatos de Jornalistas de todo o Brasil no Facebook.

Produzido ao longo de três meses e dividido em quatro capítulos, o dossiê parte dos dados apresentados no “Relatório de Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa 2021”, elaborado anualmente pela FENAJ desde 1998, e analisa aspectos que envolvem o ambiente hostil para a atividade jornalística no país. “O monitoramento dos ataques é fundamental para documentar a escalada da violência, mas apontamos também no dossiê como a precarização do trabalho e a perseguição aos jornalistas afetam as vidas das pessoas comuns”, afirma Christofoletti. A presidenta da FENAJ explica que o lançamento da publicação no Dia Mundial da Liberdade de Imprensa é uma maneira de contribuir para o debate público e de ajudar a consolidar direitos no Brasil. Afinal, ataques ao jornalismo também ajudam a corroer a democracia e as conquistas civilizatórias acumuladas há décadas.

O dossiê

Com 41 páginas e em formato eletrônico para download, a publicação oferece análise, interpretação de cenários e recomendações práticas para o combate à violência contra os jornalistas.

Na primeira seção, assinada pelo professor Alisson Coelho, os números ganham rostos e nomes, com as histórias por trás dos casos que vão de campanhas difamatórias nas mídias sociais, como ocorreu com o repórter independente, Ed Wilson Araújo, a ameaças e intimidações diretas, como aconteceu com o editor-executivo de The Intercept Brasil, Leandro Demori.

Em seguida, a pesquisadora Janara Nicoletti traça uma relação nem sempre aparente entre a precarização do trabalho dos jornalistas e a violência que afeta esses profissionais. Por meio de relatos dramáticos e no diálogo com outros estudos, Janara mostra como as ameaças não vêm apenas de fora do campo profissional, mas muitas vezes estão no próprio local de trabalho, na forma de sobrecarga, assédios ou de atraso no pagamento de salários, como o que vem ocorrendo no Diário de Pernambuco desde 2019.

Discutir como os atentados à liberdade de imprensa, por meio de ataques a jornalistas, e a violação de Direitos Humanos, especialmente do Direito à Informação, é o foco da terceira seção do dossiê, assinada pelo pesquisador Rogério Christofoletti. Mais que problema de uma categoria profissional específica, a situação deveria preocupar a todos os cidadãos. Por meio de entrevistas com especialistas de instituições independentes que acompanham os riscos à liberdade de expressão e de imprensa em diversos países, como a Artigo 19 e a Repórteres Sem Fronteiras, o contexto brasileiro é analisado de forma aprofundada.

De autoria do presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores de Jornalismo (SBPJOR),  Samuel Pantoja Lima, a quarta seção encerra o dossiê levando a questão da violência contra jornalistas e as ameaças à liberdade de imprensa a representantes de diversos setores da sociedade. Em destaque, o resgate sobre o Projeto de Lei 191/15 do deputado federal Vicentinho (PT/SP), que tem a proposta de federalizar os crimes contra a atividade jornalística. Ao final, o também coordenador do objETHOS enumera um conjunto de recomendações práticas para mitigar a violência contra jornalistas no Brasil.

Serviço: 

O quê? Lançamento do dossiê FENAJ-objETHOS “Ataques ao Jornalismo e ao Seu Direito à Informação”

Quando? Terça-feira, 3 de maio, às 19h30 

Onde? Canal da FENAJ no YouTube (tiny.cc/fenaj)

Fonte: objEthos / Fenaj

Jornalista tem 50% de desconto no show da banda Guns N’ Roses

O Sindjor Goiás celebrou convênio com a organização do Show da banda Guns N’ Roses. Jornalista com carteira da Fenaj tem 50% de desconto na compra do ingresso.

No dia do evento é obrigatório a apresentação da Carteira de Identidade de Jornalista.

Para realizar a compra basta acessar o site https://www.eventim.com.br/campaign/gunsnroses e inserir o código GUNSJORNALISTAS22. Válido na compra de até duas inteiras, enquanto durar a disponibilidade de ingressos.

FENAJ abre inscrições para curso “Como se proteger de ataques e ameaças online”

Estão abertas as inscrições para o curso “Como se proteger de ataques e ameaças online”, uma iniciativa da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), com apoio do Fundo de Direitos Humanos dos Países Baixos. Dirigida a profissionais e estudantes de jornalismo, a formação é gratuita e acontecerá no dia 27 de novembro (sábado), das 9h às 16h, em plataforma digital. As inscrições vão até o dia 25/11.

Faça sua inscrição aqui

O curso faz parte do projeto “Monitoramento da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – Ano 2021”, que tem por objetivo monitorar a crescente violência contra a categoria no país a partir da coleta de dados pelos 31 Sindicatos de Jornalistas filiados. Como parte dessa iniciativa, a FENAJ realizou, em agosto deste ano, o seminário online  “Violência contra Jornalistas: denunciar para combater e se proteger para evitar”.

O seminário foi dividido em duas etapas, sendo a primeira intitulada “Violência contra jornalistas: como, onde e porque denunciar”. A segunda etapa consiste no curso “Como se proteger de ataques e ameaças online”, que terá três módulos: Segurança digital e privacidade do jornalista, Atuação do jornalista nas redes sociais digitais e Como reagir a ataques online: medidas legais cabíveis e ferramentas de controle das plataformas.

O objetivo do projeto é capacitar jornalistas para promoverem denúncias sobre agressões e cerceamento ao exercício profissional, bem como para se defenderem de ataques virtuais, além de denunciar as agressões contra a categoria no Brasil e internacionalmente.

Confira a programação:

9h às 9h30 – Abertura

9h30 às 10h30 – Módulo 1 – Segurança digital e privacidade do jornalista

Neste módulo, serão apresentadas de forma didática as ferramentas para garantir a segurança online. O jornalista entenderá a importância de protocolos de segurança digital para evitar invasões e ataques de pishing e verá dicas do que fazer em casos de suspeitas de ataques.

10h30 às 12h – Módulo 2 – Atuação do jornalista nas redes sociais digitais

O módulo abordará a importância da transparência e como as novas tecnologias e padrões éticos são fundamentais para que o jornalista possa atuar de forma ativa em sua missão de contextualizar debates e propor discussões construtivas à sociedade, tendo por base a informação de interesse público.

14h às 16h – Módulo 3 – Como reagir a ataques online: medidas legais cabíveis e ferramentas de controle das plataformas

O módulo abordará o passo a passo do que pode ser feito em casos de assédio e de ameaças online, os órgãos de denúncia adequados e os possíveis recursos judiciais que podem ser aplicados. A importância das ferramentas de controle de conteúdo das plataformas para a defesa do jornalista.

FAÇA SUA INSCRIÇÃO AQUI

Sindjor Goiás e FENAJ repudiam ataque ao portal Mais Goiás

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e o Sindicato dos Jornalistas de Goiás (Sindjor Goiás) repudiam a agressão feita ao veículo Mais Goiás, que teve sua conta do Instagram derrubada, no domingo (12), após ataques coordenados motivados por contas de redes sociais bolsonaristas. O ataque ocorreu após artigo publicado pelo jornalista Pablo Kossa, “Bolsonarismo de ressaca”.

O Sindjor e a Fenaj ressaltam que a liberdade de imprensa é um dos pilares da democracia e que ataques contra opiniões contrárias somente revelam uma tendência autoritária. Desta forma, as entidades se solidarizam com o Mais Goiás e esperam que o veículo de comunicação recupere de forma breve a sua conta.

Vacinação de jornalistas: finalmente categoria foi incluída para receber a vacina da COVID-19

Profissionais da imprensa receberam a informação da inclusão no grupo prioritário para vacinação contra a COVID-19, em Goiás. O anúncio foi feito pelo governador do Estado, Ronaldo Caiado, por meio de suas redes sociais, nesta quinta-feira, 24 de junho. Desde dezembro de 2020 o Sindjor Goiás e a Fenaj vem buscando sensibilizar as autoridades sobre essa necessidade. 

De acordo com o presidente do Sindjor Goiás, Cláudio Curado, foram enviados três ofícios à Secretaria de Saúde de Goiás (SES-GO). “O sindicato, desde dezembro passado, tenta sensibilizar o governo para a necessidade de vacinar jornalistas e demais comunicadores contra a COVID-19. O primeiro ofício foi feito em dezembro, com resposta negativa, em fevereiro outro, sem resposta, e mais um abril”, afirma. 

No anúncio do governador foi informado que as novas remessas de vacina contra a COVID-19 terão reserva de 10% para garis, profissionais de imprensa e lactantes. Segundo ele, os 90% restantes serão para continuidade da imunização por idade decrescente. 

Até o momento, o Sindjor Goiás não recebeu informações sobre como serão os critérios para a vacinação de jornalistas em cada uma das cidades goianas, exceto Aparecida de Goiânia, cujo critério será o local de trabalho do/a jornalista. Conforme foi repassado ao Sindjor Goiás, serão vacinados em Aparecida de Goiânia os/as jornalistas que trabalharem em Aparecida, mesmo que residam em outra cidade. 

Demais ações do Sindjor Goiás e Fenaj

O presidente do Sindjor Goiás informa que no início do mês de junho esteve com o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha e fez a entrega do ofício. 

Em Goiânia, solicitou ao presidente da Câmara Romário Policarpo, que apresentou requerimento aos demais vereadores, que aprovaram durante a sessão. O documento iria ser enviado ao prefeito, mas não houve retorno da Prefeitura de Goiânia até o momento.

Paralelamente a isso, jornalistas protocolizaram ofícios nas cidades de Porangatu, Niquelândia,  Anápolis,  Itumbiara,  Formosa, Catalão e Rio Verde. 

No dia 9 de junho, Dia Nacional da Imunização, o Sindjor Goiás apoiou e participou de ação promovida pela Fenaj, pedindo a vacinação da imprensa. Jornalistas goianos também aderiram à campanha, vestindo azul e publicando em suas redes sociais, com o objetivo de sensibilizar as autoridades. 

“Recebemos esse anúncio nesta quinta-feira, 24, com muita alegria, pois é uma necessidade do/a jornalista que está na linha de frente trazendo informação de qualidade para a sociedade e combatendo as fake news. Nossa reivindicação é justa. E, neste momento, aguardamos as orientações dos municípios goianos a respeito da vacinação. Em Goiânia, já me coloquei à disposição do secretário de comunicação para ajudar na definição dos critérios”, finaliza Cláudio.

Cláudio Curado e prefeito de Aparecida, Gustavo Mendanha
Cláudio Curado e chefia de gabinete do vereador Romário Policarpo
Sheilismar Ribeiro e a prefeita de Porangatu, Vanuza Valadares

Jander Paulo e prefeito de Formosa, Gustavo Marques

Câmara de Goiânia aprova requerimento para vacinação de jornalistas

O presidente do Sindjor Goiás, Cláudio Curado, esteve na Câmara Municipal de Goiânia nesta manhã, 8/6, para pedir apoio do presidente da Casa, vereador Romário Policarpo para a inclusão de jornalistas e comunicadores como prioridade para vacinação em Goiânia.

O vereador apresentou o requerimento na Câmara ainda na manhã do mesmo dia, que foi aprovado pelos demais vereadores. Agora, o documento será encaminhado ao prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, para aprovação.

Conforme Cláudio, os/as jornalistas estão expostos a riscos, no exercício da profissão para buscar as informações corretas para a sociedade, além de atuarem para combater as fake news. “É necessário vacinar os/as jornalistas para que possam continuar desempenhando o seu trabalho com maior segurança no combate à desinformação”, conclui.

Romário Policarpo | Foto: Mariana Capeletti – Câmara Municipal
Romário Policarpo | Foto: Mariana Capeletti – Câmara Municipal

“Em inúmeras capitais os jornalistas já estão sendo vacinados. Isso se deve a importância do esclarecimento da população, devido a necessidade de exporem em inúmeros contatos em busca de informações”.

Vereador Romário Policarpo.