O Sindicato dos Jornalistas Profissionais anuncia a realização das eleições sindicais para o triênio 2025/2028. Conforme o edital de convocação, o processo eleitoral ocorrerá nos dias 15 e 16 de julho de 2025, em primeiro escrutínio, com o objetivo de eleger os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética e da Delegação de Representantes junto à Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais. Também serão escolhidos os respectivos suplentes.
Registro de chapas e prazos
Os filiados interessados em participar do pleito devem registrar suas chapas até o dia 20 de junho de 2025. O requerimento de registro, acompanhado de toda a documentação exigida, deve ser protocolado na Secretaria da entidade. O atendimento será realizado no horário das 13h às 18h, onde uma pessoa habilitada estará disponível para fornecer informações sobre o processo eleitoral, receber os documentos e emitir recibos.
O registro pode ser solicitado por qualquer candidato da chapa, desde que seja direcionado ao Presidente da Comissão Eleitoral. Após o encerramento do prazo de registro, haverá um período de 48 horas para a impugnação de candidaturas, conforme previsto no edital.
Processo eleitoral e regras de votação
A votação será realizada de forma eletrônica, com início às 8h do dia 15 de julho e encerramento às 18h do dia 16 de julho. Cada filiado em dia com suas obrigações financeiras e dentro do prazo de filiação estabelecido pelo estatuto terá acesso a uma senha única e pessoal para participar do processo de votação.
Em caso de empate entre as chapas mais votadas, uma nova eleição será realizada nos dias 6 e 7 de agosto de 2025, mantendo-se o mesmo horário e local.
Importância da participação
O Sindicato reforça a importância da participação dos filiados nesse pleito importante para a categoria. A eleição é uma oportunidade para que os jornalistas contribuam ativamente na escolha das lideranças que irão representar e defender os interesses da classe nos próximos três anos.
Para mais informações sobre o processo eleitoral, os filiados podem entrar em contato diretamente com a Secretaria do Sindicato durante o horário de atendimento pessoalmente ou por meio do WhatsApp (62) 99976-8289.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás anunciou a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, marcada para o dia 05 de junho de 2025 (quinta-feira). A convocação foi feita pelo presidente da entidade, Cláudio Curado Neto, em conformidade com as disposições legais e estatutárias que regem o sindicato.
A assembleia vai ocorrer no auditório do Sindicato, localizado na Av. Anhanguera, nº 5.389, Ed. Anhanguera, Sala 1307, Centro, Goiânia, às 19h00 em primeira convocação. Caso não haja quórum suficiente neste horário, uma segunda convocação será realizada às 19h30, com a deliberação sendo válida independentemente do número de associados presentes.
Pautas da Assembleia
Durante a Assembleia, os participantes discutirão e deliberarão sobre dois pontos importantes para a categoria:
Preparação para as eleições sindicais;
Escolha da Comissão Eleitoral: será formada a Comissão responsável por conduzir o processo eleitoral para o triênio 2025/2028.
Importância da participação
A presença dos jornalistas filiados é fundamental para garantir a transparência e a legitimidade das decisões que impactarão diretamente o futuro da categoria. A formação da Comissão Eleitoral e os preparativos para as eleições são etapas importantes e necessárias para assegurar que o processo democrático no sindicato seja conduzido de forma justa e representativa.
O Sindicato reforça o compromisso com os interesses dos profissionais da comunicação e convida todos os associados a participarem ativamente dessa importante etapa de organização e planejamento.
Para mais informações, os filiados podem entrar em contato diretamente com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás por meio do WhatsApp (62) 99976-8289.
Após semanas de negociações, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás conseguiu mais um bom acordo salarial. Diante de uma inflação oficial de 5,32% (conforme dados do INPC), o SindJor conseguiu um aumento real de 0,50% nos salários. A partir de maio de 2025, os salários deverão ser reajustados em 5,82%. Para o piso salarial, a conquista foi ainda mais significativa, com um índice negociado de 6,41%, elevando o piso único estadual para R$ 3.300.
O Sindicato é mantido pela contribuição de seus filiados, e sua diretoria atua sem liberação sindical, ou seja, nenhum diretor é dispensado de suas atividades profissionais para atuar no sindicato, e nenhum dirigente recebe qualquer ajuda financeira. Atuam por entender que a luta sindical é necessária e que as vitórias só são conquistadas a partir de lutas coletivas.
Três anos de vitórias
Os ganhos reais desta última negociação se somam às conquistas das duas campanhas salariais anteriores. Em 2023, a inflação foi de 3,83%, e o Sindicato garantiu um aumento de 5,45% nos salários, além de aplicar o mesmo índice no piso salarial único estadual. No ano de 2024, com uma inflação de 3,23%, os salários tiveram um aumento de 4,00%, enquanto o piso alcançou um significativo aumento de 6,90%, passando de R$ 2.900 para R$ 3.100.
São três anos de vitórias nas negociações salariais, mesmo com a baixa participação da categoria nas assembleias. Para ilustrar essas conquistas, a inflação oficial acumulada nos últimos três anos foi de 12,89%, enquanto os salários aumentaram 16,05%. O piso, por sua vez, teve um aumento ainda mais expressivo, de 20%, superando a inflação do período.
Hora de fortalecer o sindicato
Diante desses números positivos, o presidente do SindJor, Cláudio Curado, faz um apelo à categoria por maior colaboração. “Hoje, o sindicato possui um número reduzido de filiados, muito aquém do total da categoria. Podemos fazer mais se mais jornalistas se filiarem”, afirma.
A adesão é simples e de baixo custo, com uma contribuição de apenas 1% do salário para jornalistas com carteira assinada e 1% do piso para aqueles que atuam como MEI. Para se filiar, basta entrar em contato pelo WhatsApp do SindJor: (62) 99976-8289. O apoio pode ser feito por desconto em folha, PIX programado ou transferência bancária. Também é possível parcelar a anuidade no cartão de crédito. Para pagamentos via PIX, o sindicato possui um único número cadastrado, que é o CNPJ 02.426.997/0001-71 .
“Precisamos fortalecer nosso sindicato para retornar uma boa assessoria jurídica e promover eventos de formação sindical e de aprimoramento profissional. Para isso, é fundamental que os jornalistas se filiem e participem das lutas sindicais”, conclui o presidente.
Para reforçar o lema de que é preciso lembrar pra não se repetir e assumindo, ainda, a tarefa de noticiar um tempo onde o Jornalismo foi totalmente censurado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás, o bloco carnavalesco ecofeminista Não é Não e o Teatro Zabriske se somam a dois cineastas goianos para divulgação de documentários produzidos por eles, falando o que foi a Ditadura Militar em Goiás e no Brasil. A apresentação será no próximo dia 27 de abril, no salão do Teatro Zabriske, a partir das 19h30, no Setor Pedro Ludovico, com rápido intervalo entre os dois filmes, para enxugarem as lágrimas e uma pipoca com guaraná.
Os cineastas goianos – Edson Nunes e Luiz Gonçalves – trabalharam os temas do Golpe Civil Militar e dos 21 anos da Ditadura Militar no Brasil e produziram dois documentários de média duração, registrando em cenas de arquivo e testemunhos de sobreviventes, o terror daqueles 21 anos onde os direitos humanos eram desrespeitados, as liberdades individuais e coletivas cerceadas, a cultura e a imprensa totalmente censuradas; e como resultado, até hoje a história do Brasil e de Goiás são mal contadas ou praticamente desconhecidas da sua própria população.
O filme do jornalista Edson Nunes – “Censura – uma história sem fim 2” – produzido com com recursos da Prefeitura de Anápolis, por meio da Lei Paulo Gustavo, mostra os impactos da Ditadura Militar na imprensa goiana, por meio do registro das impressões de jornalistas goianos que viveram esse período. O lançamento deste filme aconteceu no último dia 28, em Anápolis, com uma sala de cinema lotada. E, em Goiânia, o media-metragem foi apresentado no último dia 04 de abril, na Assembleia Legislativa do Estado.
O outro documentário – “Um homem sem rosto resiste”, também é um média-metragem, de Luiz Gonçalves, professor na Faculdade de Artes da UFG, que decidiu por trabalhar o tema da Ditadura Militar no Brasil em homenagem ao avô, o advogado Rômulo Gonçalves, que defendeu presos políticos naqueles tempos chamados também de “Anos de Chumbo “. O seu documentário foi construído com uma narrativa forte baseada em depoimentos de antigos clientes de seu avô, que contam em detalhes os tipos de tortura a que foram submetidos. Ele fez o pré-lançamento do filme no dia 06 de abril, no Sindicato dos Jornalistas de Goiás, para os seus entrevistados, dentre eles o médico Marcos Abrão , o ex-vereador João Silva Neto, o professor de Geografia e escritor Horieste Gomes, a professora de Trombas de Formoso, Dirce Machado; e os jornalistas Pinheiro Salles e Laurenice Nonô Noleto, que trouxe ao público as memórias do seu falecido marido, o jornalista Wilmar Alves, que também foi presidente do Sindjor Goiás, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas e ficou preso por mais de dois anos
“É um momento histórico para relembramos as mazelas do passado e para reforçar a nossa luta pelo regime democrático. Esperamos todos vocês para a exibição”, fala o jornalista e cineasta Edson Nunes. Já no filme de Luiz Gonçalves, onze ex-presos políticos de Goiânia relatam crimes de lesa-humanidade cometidos pela ditadura de 64 aqui no Estado. “Combinando crueza e lirismo, este comovente documentário atesta que nem violência, nem a ação do tempo foram capazes de apagar os ideais desses ex-prisioneiros”, afirma o jornalista Cláudio Curado, presidente do Sindjor Goiás.
No próximo dia 06 de abril, domingo, em comemoração ao Dia do Jornalista celebrado no dia 07, sobreviventes goianos da Ditadura Militar reúnem-se no auditório do Sindicato dos Jornalistas de Goiás, para assistirem em primeira mão, junto com familiares e jornalistas, o pré-lançamento do documentário “Um homem sem rosto resiste”, do cineasta goiano Luiz Gonçalves. No filme, classificado como de média metragem, com menos de 50 minutos de duração, nove ex-presos políticos, incluindo dois jornalistas, sendo um deles a viúva de outro jornalista goiano, contam como eles resistiram às torturas nas prisões por onde passaram, em presídios das Forças Armadas, em Goiânia e em Brasília, durante o tempo de total obscurantismo da história política goiana e brasileira.
Luiz Gonçalves, que é neto de Rômulo Gonçalves, um dos poucos advogados goianos que ousaram defender presos políticos naquela época de total falta de respeito aos Direitos Humanos, explica que resolveu fazer esse trabalho, primeiro em homenagem ao seu avô e, segundo, pelo seu “ profundo incômodo com a frágil democracia brasileira, pois desde as eleições de 2022, foi possível ver pessoas pedindo a volta dos militares ao poder, defendo até tortura; e mais recentemente, a revelação de planos antidemocráticos que pretendiam outro golpe militar no país.”
Apresentando depoimentos intercalados com imagens e fotos de arquivo, em preto e branco e som instrumental de alta qualidade, “Um homem sem rosto resiste” traz depoimentos dos ex-presos políticos goianos Abrão Marcos, médico psiquiatra; Dirce Machado, camponesa de Trombas; Horieste Gomes, historiador; Neso Natal, Geólogo; Laurenice Nonô Noleto, jornalista e viúva do jornalista Wilmar Alves, ex-presidente do Sindjor-Goiás; Pinheiro Salles, jornalista baiano radicado em Goiânia; Whashington Rabelo, Matemático; João Silva Neto, ex-vereador; e Tarzan de Castro, ex-deputado.
Nascido em 1986, Luiz Gonçalves é professor de linguagem musical e composição na Escola de Música e Artes Cênicas da Universidade Federal de Goiás (UFG); compositor de músicas e documentários; colaborador do coletivo Música Íntima, que reúne compositores goianos engajados em produzir concertos, edições de partituras, gravações de álbuns e documentários. “Um homem sem rosto resiste” é seu segundo documentário média-metragem. Conta que recebeu muita ajuda, “primeiramente da minha esposa Giulia que esteve em todas as entrevistas, gravou som direto e dirigiu o carro para filmagens”. Depois, ainda teve a ajuda de parceiros do Música Íntima, como o Gabriel Araújo que está finalizando a masterização do áudio de todo o filme; o Ubiratan Costa que é o narrador e recita versos do poeta também goiano Hamilton Pereira; e ainda do Douglas Sá, figurante de uma cena de homem encapuzado.
Luiz Gonçalves
“Resolvi fazer esse documentário – diz o cineasta – por dois motivos: Primeiro, para homenagear meu avô Rômulo Gonçalves, advogado que libertou dezenas de presos políticos em Goiás, ao qual fiquei mais íntimo ao entrevistar pessoas a quem ele salvou a vida ou amenizou seus sofrimentos, e essas pessoas lhe são profundamente gratas e contam bonitas histórias sobre ele. Segundo, porque sinto profundo incômodo com a frágil democracia brasileira, pois desde as eleições de 2022, foi possível ver pessoas pedindo a volta dos militares ao poder, defendo até tortura; e mais recentemente, a revelação de planos antidemocráticos que pretendiam outro golpe militar no país. Dessa situação nasceu o desejo de fazer algo a respeito, de lutar com poesia e lirismo em favor da memória, para que essa história triste de opressão e violência nunca mais se repita em nosso país’.
No mesmo momento em que o Cinema brasileiro é aplaudido em todo o mundo, com este mesmo tema – a Ditadura Militar no Brasil – , Luiz Gonçalves, que tem apenas 38 anos e não viveu esse período de regime militar ditatorial que durou 21 anos no Brasil , diz ter se sentido muito feliz por não se sentir sozinho nessa luta e por este tema ter voltado com tamanha força. “Que ele seja mais retratado, falado, explicado, conscientizado”. E finaliza: “Tenho a sensação de que, quanto mais livros e filmes a respeito da Ditadura Militar tivermos, melhor. Só assim poderemos superar esse fantasma sombrio da história brasileira.”
O Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás, Cláudio Curado, ressalta a importância de todos os setores organizados da sociedade civil reafirmarem seu compromisso com o aprofundamento da Democracia “para se garantir a existência da própria humanidade”. Segundo ele, “nenhum povo existe enquanto Nação, sem a existência dos Direitos Humanos. E só a Democracia é capaz de garantir esses direitos fundamentais à sobrevida de todos os seres viventes aqui na terra. A esperança de um mundo futuro com qualidade de vida está na união dos povos em defesa da Democracia. E essa união começa dentro de nossas próprias casas, os nossos sindicatos”. Ao final da apresentação, será servido um lanche aos presentes com a continuidade de um bate papo entre os presentes.
Sinopse do filme “Um homem sem rosto resiste”:
Ex-presos políticos relatam crimes de lesa-humanidade em Goiás cometidos pela ditadura de 64. Combinando crueza e lirismo, este comovente documentário atesta que nem violência, nem a ação do tempo foram capazes de apagar os ideais desses ex-prisioneiros.
Serviços: Pré-lançamento documentário “Um homem sem rosto resiste” Diretor, produtor e roteirista: Luiz Gonçalves Data: 06 de abril de 2025 domingo Horário: 19h00 Local: Sindicato dos Jornalistas de Goiás – Av. Anhanguera, 5389, ed. Anhanguera, 13º. Andar, sala 1310, Centro, Goiânia. Texto: Nonô Noleto – DRT 189
O Sindicato dos Jornalistas de Goiás informa que estará em recesso entre os dias 24 de dezembro de 2024 e 3 de janeiro de 2025. Durante esse período, nossa sede estará fechada, mas seguimos à disposição para atendimentos emergenciais por meio do WhatsApp (62 99976-8289).
As atividades presenciais serão retomadas no dia 6 de janeiro de 2025, a partir das 13h.
Aproveitamos este momento para desejar a todos os(as) nossos(as) filiados(as) e parceiros um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de saúde, paz e realizações. Que o espírito de renovação desta época inspire a continuidade de nossa luta pela valorização da categoria e pelo fortalecimento do jornalismo.
Agradecemos pela confiança e parceria ao longo deste ano. Foi com o apoio de cada um de nossos(as) filiados(as) e parceiros que conseguimos enfrentar os desafios e avançar na defesa dos direitos das(os) jornalistas.
Em 2025, continuaremos juntos na construção de um futuro mais justo e na busca por melhores condições para o exercício da profissão.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás (SindJor Goiás) convida todos para um importante evento de diálogo e reflexão: uma escuta pública da comunidade palestina, que acontecerá nesta quinta-feira, dia 5 de dezembro, às 9 horas, no auditório Jornalista Antônio Carlos Moura, sede do Sindicato.
A atividade faz parte da programação da 8ª Jornada Goiana de Direitos Humanos e é promovida em parceria com o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, a Mesquita At Taubah de Goiânia, a Ouvidoria Geral e a Defensoria Pública do Estado de Goiás.
O objetivo do encontro é criar um espaço para escutar relatos, discutir perspectivas e promover um entendimento mais profundo sobre a comunidade palestina, uma temática central no campo dos direitos humanos e da justiça social.
📍 Local: Auditório Jornalista Antônio Carlos Moura – SindJor Goiás 📅 Data: Quinta-feira, 5 de dezembro, às 9 horas 🌍 Tema: Escuta da comunidade palestina
Esta iniciativa reflete o compromisso do SindJor Goiás e de seus parceiros com a promoção dos direitos humanos e o diálogo solidário entre os povos. Sua presença será muito bem-vinda para enriquecer o debate e construir coletivamente um espaço de empatia e justiça.
O Sindicato dos Jornalistas de Goiás manifesta, publicamente, seu total apoio às ações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) relacionadas à tentativa de golpe militar organizada por integrantes do governo anterior. Tais ações resultaram em um robusto inquérito inicial, com mais de 800 páginas, que levou ao indiciamento de várias autoridades, incluindo o ex-presidente da República.
A divulgação de informações sobre essas investigações e os respectivos indiciamentos evidencia a força e a indispensabilidade de uma imprensa livre. O papel dos jornalistas, fundamental em qualquer democracia, é informar a população sobre os riscos enfrentados, inclusive os que ameaçaram nosso país recentemente.
Nos últimos anos, nós, jornalistas, fomos alvo de ataques sistemáticos e incessantes, promovidos pelo ex-presidente e por seus apoiadores. Fomos chamados de “jornazistas” e outros termos depreciativos, mas resistimos a essas investidas com nossa atuação ética e nosso compromisso com a verdade.
O que incomoda nossos detratores é o fato de que o trabalho jornalístico foi essencial para conscientizar a sociedade durante a pandemia, contribuindo para salvar vidas. E agora, ao revelar fatos sobre as tentativas de instaurar uma nova ditadura, a imprensa reforça sua função de proteger a democracia.
Que a justiça seja feita de forma ágil e que todos os responsáveis sejam punidos com o rigor necessário.
O Sindicato dos Jornalistas de Goiás (SindJor) e a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) vem a público manifestar solidariedade aos jornalistas Esthéfany Araújo e Maico Paranhos, da TV Serra Dourada, agredidos nesta quarta-feira, 14, quando faziam uma reportagem sobre um abrigo de animais.
SindJor e FENAJ também expressam veemente repúdio às agressões sofridas pelos profissionais do Jornalismo e pedem à Polícia Civil do Estado de Goiás investigação célere e responsabilização da agressora.
A agressão foi registrada pelo repórter cinematográfico e mostram uma mulher tentando impedir o trabalho da equipe. Segundo a repórter, a reportagem retrataria a situação de um abrigo de animais, que enfrenta dificuldades e foi denunciado por maus tratos. A agressora seria a responsável pelo abrigo. Ela tentou atropelar a repórter, que está grávida, e também tentou impedir o repórter cinematográfico de continuar filmando.
SindJor e FENAJ reafirmam que a liberdade de imprensa é um pilar da democracia e que agressões a jornalistas são atentados à liberdade de imprensa e ao direito à informação dos cidadãos e cidadãs.
Goiânia, 14 de agosto de 2024.
Sindicato dos Jornalistas de Goiás Federação Nacional dos Jornalistas
O Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas vem, publicamente, repudiar as atitudes intimidatórias feitas pelo vereador em Goiânia, Sargento Novandir (MDB) contra jornalistas profissionais que atuam no veículo TV Cidade Guanabara, na capital goiana.
No dia 30 de julho de 2024 o jornal O Popular publicou extensa matéria sobre supostos desvios de verbas de emendas parlamentares municipais, citando o vereador. A matéria de O Popular foi republicada pelo veículo TV Cidade Guanabara, bairro onde ele detém poder político, e teve grande repercussão local.
No dia 31 de julho passado o vereador, com alguns assessores, foi até a sede da empresa jornalística para intimidar as jornalistas Roberta Ramos, Mariana Vieira e o dono da empresa, jornalista Reginaldo Aires. Em vídeos gravados é possível vê-lo tentando intimidar jornalistas e até tentando forçando a entrar num carro para, supostamente, serem levadas a uma delegacia.
Cobramos publicamente do presidente estadual do MDB, Daniel Vilela, um posicionamento sobre essas atitudes truculentas e intimidatórias que não coadunam com a trajetória do partido e nem com a postura sempre democrática do presidente estadual do partido. É inaceitável que ações assim ainda sejam vistas numa democracia no século 21. Esperamos que o governador Ronaldo Caiado garanta a integridade física e a vida destes profissionais diante de uma possível escalada de agressões por parte do parlamentar e seus supostos assessores.
A jornalista e escritora Laurenice Alves Noleto, carinhosamente conhecida como Nonô Noleto, está oferecendo alguns exemplares do livro “60 Anos do Golpe: Gerações em Luta” para venda e retirada no Sindicato dos Jornalistas de Goiás, que apoia a iniciativa. Este livro, lançado em todo o Brasil no dia 1º de abril, traz relatos e reflexões sobre um período crucial da nossa história: os anos de ditadura militar. Nonô Noleto e Pinheiro Salles são as vozes e os representantes de Goiás no livro, juntamente com mais 58 vozes espalhadas pelo Brasil que contribuíram com artigos.
Detalhes do livro:
Título: 60 Anos do Golpe: Gerações em Luta
Autores: Mais de 60 brasileiros que viveram e sobreviveram à ditadura
Conteúdo: Textos que abordam memórias pessoais, históricas e a conjuntura atual
Páginas: 334 páginas repletas de conhecimento e reflexões
Local de retirada:
Local: Sindicato dos Jornalistas de Goiás
Endereço: Avenida Anhanguera, nº 5389, 13º andar, sala 1309, Edifício Anhanguera, Setor Central, Goiânia – GO
Horário: Das 13h30 às 17h30 (período da tarde)
Como adquirir:
O livro custa R$ 84,00 (valor de lançamento).
O pagamento deverá ser antecipado ou na retirada via chave PIX para o e-mail nononoleto@gmail.com, em nome de Laurenice Noleto Alves, com envio do comprovante para o mesmo e-mail com cópia para o jornalistasgo@jornalistasgo.org.br.
O Sindicato dos Jornalistas de Goiás promoveu um forte e grande ato político, na noite do dia 1º de abril, para o lançamento, em Goiânia, do livro coletivo nacional “60 anos do Golpe – Gerações em Luta”, na sede da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Goiás – Adufg. O livro contém uma coletânea de 60 artigos escritos por 60 autores de várias partes do País – em sua quase totalidade sobreviventes dos porões da Ditadura Militar que foi iniciada com um Golpe civil-empresarial-militar, há 60 anos, e que durou mais 21 anos. De Goiás são coautores da obra dois jornalistas – Laurenice Noleto Alves – a Nonô Noleto – e Antônio Pinheiro Salles.
Idealizado e produzido pelo advogado e ex-preso político Francisco Celso (Xico) Calmon, do Espírito Santo, o livro coletivo traz memórias, análises de conjuntura e até poemas, sempre em resposta a uma pergunta-mote do organizador da obra: “Onde você estava em 64 e onde você está hoje?”
Antes dos escritores fazerem suas falas, com o auditório praticamente lotado e os livros com a venda já totalmente esgotada, o local do evento foi tomado pelos sons fortes de tambores do grupo de percussão Coró de Pau e Coró Mulher e com cantorias de um grupo de mulheres do Bloco Não é Não, carregando pequenos xales vermelhos com a inscrição “Golpe nunca mais!” A plateia, composta com representações importantes dos movimentos educacionais, culturais, sociais e políticos de Goiânia também se manifestou se forma empolgante.
As falas no evento, foram ainda precedidas pelo coral “Harmonia e Saúde” formado por servidores da Secretaria de Saúde do Estado. A jornalista e cineasta Cláudia Nunes fez o cerimonial do lançamento e o jornalista Francisco Costa, vice-presidente exercendo interinamente a Presidência do Sindjor Goiás fez a abertura do evento falando da sua importância nesse momento histórico que vivemos.
Nonô Noleto concentrou sua fala mais na explicação do livro como um projeto que se propõe como instrumento para novos debates visando ajudar a promover a organização dos trabalhadores e trabalhadoras no campo da esquerda, para se manter permanente vigilância e total rejeição a qualquer tentativa de Golpe e, também do fortalecimento da democracia no Brasil e no mundo. Nonô declamou ainda uma poesia – “Flores no Quintal” -, escrita pelo seu falecido marido, também jornalista e ex- preso político Wilmar Alves, escrita dentro do presídio do Cepaigo, em 1975. Depois, entregou ao amigo e companheiro de lutas dela e do marido, Pinheiro Salles, um ramalhete de flores vermelhas, colhidas no “Jardim do Wilmar”, em sua própria casa e plantado por amigos, companheiros e companheiras, após o seu falecimento.
Pinheiro Salles viveu nove anos nos cárceres da Ditadura, sofrendo as mais terríveis torturas que um ser humano pode suportar. Em seu artigo no livro, ele escreve e fala ao público presente, com uma força de expressão que emociona: “Com sequelas irreversíveis e as debilidades causadas pelos nove anos de cárcere, além da idade avançada, reconheço que já está curto o meu tempo de vida. Tenho muito mais passado que futuro. Então não vou desperdiçar o que resta da minha existência. E não deixarei de contribuir para a tão necessária transformação política, econômica e social do mundo em que vivemos. Tenho a sólida convicção de um que um novo mundo é possível. Confio na classe trabalhadora. Eu acredito na humanidade”.
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