Notícias SINDJOR
SindJor Goiás não vai integrar próxima diretoria da FENAJ
Nos próximos dias 15 e 16, serão realizadas eleições para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás (SindJor Goiás) e também para a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Pela primeira vez, em mais de 30 anos, o SindJor Goiás não vai integrar a próxima diretoria da FENAJ, porque não compõem a única chapa inscrita na disputa federal.
O Sindicato de Goiás, desde a democratização da FENAJ, ocorrida no final dos anos de 1970, participou ativamente do movimento sindical nacional dos jornalistas. Atualmente, dois dirigentes goianos integram a diretoria da FENAJ: Maria José Braga, como secretária de Relações Internacionais, e Luiz Spada, como 1º tesoureiro.
Maria José é também dirigente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), foi presidenta da FENAJ por dois mandatos (de 2016 a 2022) e antes foi vice-presidenta, secretária-geral, tesoureira e vice-presidenta da região Centro-Oeste, participando de nove gestões consecutivas. Luiz Spada ocupou diversos cargos em 13 gestões e, antes dele, Stela Landin e Vilmar Alves foram diretores da FENAJ.
Questões internas da FENAJ, especialmente a falta de debate democrático, e os procedimentos para a composição da chapa que disputa as eleições fizeram com que o SindJor Goiás optasse por se retirar. A Diretoria do SindJor Goiás avaliou que o maior prejuízo é para a FENAJ, que perde dois importantes quadros, que conhecem a história das lutas da categoria, têm formação política sólida e compromisso com o Jornalismo e os jornalistas.
Convocação para as Eleições Sindicais do SindJor Goiás – Triênio 2025/2028
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás (SindJor Goiás) realizará nos dias 15 e 16 de julho de 2025 as eleições sindicais destinadas à escolha dos representantes da Diretoria, Conselho Fiscal, Delegação junto à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e Comissão de Ética para o triênio 2025/2028. O pleito ocorrerá de forma online, garantindo maior acessibilidade aos filiados aptos a votar.
Apenas uma chapa foi inscrita para concorrer à Diretoria e demais secretarias do sindicato, a Chapa Inovação e Direitos. Para a Comissão de Ética, que possui processo eleitoral independente com candidaturas avulsas, sete jornalistas se inscreveram. Os cinco mais votados ocuparão os cargos efetivos, enquanto os demais serão designados como suplentes.
Para participar das eleições, os filiados devem estar em conformidade com o Estatuto do sindicato, que exige associação há pelo menos três meses e regularidade no pagamento das mensalidades. O SindJor Goiás reforça a importância da participação ativa dos associados nesse momento democrático, essencial para garantir uma gestão representativa e alinhada às demandas da classe jornalística no estado.
Chapa Inovação e Direitos: os nomes indicados
A Chapa Inovação e Direitos apresenta uma composição diversificada, com profissionais experientes que visam fortalecer a atuação do sindicato. Na Executiva, Francisco Costa concorre à presidência, acompanhado por Márcio Venício Nunes na vice-presidência. Os demais cargos incluem Maria José Braga como secretária-geral e Cláudia Nunes Almeida e Laurenice Noleto Alves como 1ª e 2ª secretárias administrativas, respectivamente. Na tesouraria, Luiz Cláudio do Nascimento Cavalcante e Luiz Antônio Spada foram indicados como 1º e 2º tesoureiros.
Além disso, a chapa conta com representantes para áreas estratégicas: Jota Lee Aguiar, na Secretaria de Sindicalização e Exercício Profissional; José de França Junior na Secretaria de Comunicação e Eventos; Renato Silveira Costa na Secretaria de Formação e Integração com Instituições de Ensino Superior; e Euclides Gonçalves de Oliveira na Secretaria de Assuntos Jurídicos e Saúde dos Jornalistas.
No Conselho Fiscal, os candidatos efetivos são Dehovan da Silva Lima, João Carlos Barreto e Nilton José dos Reis Rocha, enquanto Alexandre Alfaix e Sheilismar Ribeiro concorrem como suplentes. Para a Delegação junto à FENAJ, Francisco de Souza Ferreira Costa e Maria José Braga foram indicados como titulares, com Márcio Venício Nunes na suplência.
Comissão de Ética: candidaturas avulsas
A Comissão de Ética contará com um processo eleitoral separado, sendo composta por candidatos independentes da chapa principal. Os sete inscritos são Antonio Pinheiro Salles, Maria Aparecida Dias, Paulo Nunes Gonçalves, Elma Dutra, Leonardo Iran, Denise Rasmussen Reis e Cláudio Curado Neto.
Participe desse momento democrático
O SindJor Goiás destaca que as eleições representam uma oportunidade única para os filiados contribuírem na construção de uma gestão sindical que atenda às necessidades da categoria. O voto é um ato fundamental para fortalecer a representatividade dos jornalistas goianos.
Nos dias 15 e 16 de julho de 2025, exerça seu direito ao voto e participe ativamente deste processo democrático. Fortaleça o SindJor Goiás!
Eleições sindicais 2025: sindicato convoca filiados para eleições da nova Diretoria
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais anuncia a realização das eleições sindicais para o triênio 2025/2028. Conforme o edital de convocação, o processo eleitoral ocorrerá nos dias 15 e 16 de julho de 2025, em primeiro escrutínio, com o objetivo de eleger os membros da Diretoria, do Conselho Fiscal, da Comissão de Ética e da Delegação de Representantes junto à Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais. Também serão escolhidos os respectivos suplentes.
Registro de chapas e prazos
Os filiados interessados em participar do pleito devem registrar suas chapas até o dia 20 de junho de 2025. O requerimento de registro, acompanhado de toda a documentação exigida, deve ser protocolado na Secretaria da entidade. O atendimento será realizado no horário das 13h às 18h, onde uma pessoa habilitada estará disponível para fornecer informações sobre o processo eleitoral, receber os documentos e emitir recibos.
O registro pode ser solicitado por qualquer candidato da chapa, desde que seja direcionado ao Presidente da Comissão Eleitoral. Após o encerramento do prazo de registro, haverá um período de 48 horas para a impugnação de candidaturas, conforme previsto no edital.
Processo eleitoral e regras de votação
A votação será realizada de forma eletrônica, com início às 8h do dia 15 de julho e encerramento às 18h do dia 16 de julho. Cada filiado em dia com suas obrigações financeiras e dentro do prazo de filiação estabelecido pelo estatuto terá acesso a uma senha única e pessoal para participar do processo de votação.
Em caso de empate entre as chapas mais votadas, uma nova eleição será realizada nos dias 6 e 7 de agosto de 2025, mantendo-se o mesmo horário e local.
Importância da participação
O Sindicato reforça a importância da participação dos filiados nesse pleito importante para a categoria. A eleição é uma oportunidade para que os jornalistas contribuam ativamente na escolha das lideranças que irão representar e defender os interesses da classe nos próximos três anos.
Para mais informações sobre o processo eleitoral, os filiados podem entrar em contato diretamente com a Secretaria do Sindicato durante o horário de atendimento pessoalmente ou por meio do WhatsApp (62) 99976-8289.
Sindicato dos Jornalistas de Goiás Convoca Assembleia Geral Extraordinária
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás anunciou a realização de uma Assembleia Geral Extraordinária, marcada para o dia 05 de junho de 2025 (quinta-feira). A convocação foi feita pelo presidente da entidade, Cláudio Curado Neto, em conformidade com as disposições legais e estatutárias que regem o sindicato.
A assembleia vai ocorrer no auditório do Sindicato, localizado na Av. Anhanguera, nº 5.389, Ed. Anhanguera, Sala 1307, Centro, Goiânia, às 19h00 em primeira convocação. Caso não haja quórum suficiente neste horário, uma segunda convocação será realizada às 19h30, com a deliberação sendo válida independentemente do número de associados presentes.
Pautas da Assembleia
Durante a Assembleia, os participantes discutirão e deliberarão sobre dois pontos importantes para a categoria:
- Preparação para as eleições sindicais;
- Escolha da Comissão Eleitoral: será formada a Comissão responsável por conduzir o processo eleitoral para o triênio 2025/2028.
Importância da participação
A presença dos jornalistas filiados é fundamental para garantir a transparência e a legitimidade das decisões que impactarão diretamente o futuro da categoria. A formação da Comissão Eleitoral e os preparativos para as eleições são etapas importantes e necessárias para assegurar que o processo democrático no sindicato seja conduzido de forma justa e representativa.
O Sindicato reforça o compromisso com os interesses dos profissionais da comunicação e convida todos os associados a participarem ativamente dessa importante etapa de organização e planejamento.
Para mais informações, os filiados podem entrar em contato diretamente com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás por meio do WhatsApp (62) 99976-8289.
Sindicato dos Jornalistas de Goiás consegue mais um bom acordo salarial
Após semanas de negociações, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás conseguiu mais um bom acordo salarial. Diante de uma inflação oficial de 5,32% (conforme dados do INPC), o SindJor conseguiu um aumento real de 0,50% nos salários. A partir de maio de 2025, os salários deverão ser reajustados em 5,82%. Para o piso salarial, a conquista foi ainda mais significativa, com um índice negociado de 6,41%, elevando o piso único estadual para R$ 3.300.
O Sindicato é mantido pela contribuição de seus filiados, e sua diretoria atua sem liberação sindical, ou seja, nenhum diretor é dispensado de suas atividades profissionais para atuar no sindicato, e nenhum dirigente recebe qualquer ajuda financeira. Atuam por entender que a luta sindical é necessária e que as vitórias só são conquistadas a partir de lutas coletivas.
Três anos de vitórias
Os ganhos reais desta última negociação se somam às conquistas das duas campanhas salariais anteriores. Em 2023, a inflação foi de 3,83%, e o Sindicato garantiu um aumento de 5,45% nos salários, além de aplicar o mesmo índice no piso salarial único estadual. No ano de 2024, com uma inflação de 3,23%, os salários tiveram um aumento de 4,00%, enquanto o piso alcançou um significativo aumento de 6,90%, passando de R$ 2.900 para R$ 3.100.
São três anos de vitórias nas negociações salariais, mesmo com a baixa participação da categoria nas assembleias. Para ilustrar essas conquistas, a inflação oficial acumulada nos últimos três anos foi de 12,89%, enquanto os salários aumentaram 16,05%. O piso, por sua vez, teve um aumento ainda mais expressivo, de 20%, superando a inflação do período.
Hora de fortalecer o sindicato
Diante desses números positivos, o presidente do SindJor, Cláudio Curado, faz um apelo à categoria por maior colaboração. “Hoje, o sindicato possui um número reduzido de filiados, muito aquém do total da categoria. Podemos fazer mais se mais jornalistas se filiarem”, afirma.
A adesão é simples e de baixo custo, com uma contribuição de apenas 1% do salário para jornalistas com carteira assinada e 1% do piso para aqueles que atuam como MEI. Para se filiar, basta entrar em contato pelo WhatsApp do SindJor: (62) 99976-8289. O apoio pode ser feito por desconto em folha, PIX programado ou transferência bancária. Também é possível parcelar a anuidade no cartão de crédito. Para pagamentos via PIX, o sindicato possui um único número cadastrado, que é o CNPJ 02.426.997/0001-71 .
“Precisamos fortalecer nosso sindicato para retornar uma boa assessoria jurídica e promover eventos de formação sindical e de aprimoramento profissional. Para isso, é fundamental que os jornalistas se filiem e participem das lutas sindicais”, conclui o presidente.
Ditadura e Golpe Militar: lenço, pipoca e guaraná
Para reforçar o lema de que é preciso lembrar pra não se repetir e assumindo, ainda, a tarefa de noticiar um tempo onde o Jornalismo foi totalmente censurado, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás, o bloco carnavalesco ecofeminista Não é Não e o Teatro Zabriske se somam a dois cineastas goianos para divulgação de documentários produzidos por eles, falando o que foi a Ditadura Militar em Goiás e no Brasil. A apresentação será no próximo dia 27 de abril, no salão do Teatro Zabriske, a partir das 19h30, no Setor Pedro Ludovico, com rápido intervalo entre os dois filmes, para enxugarem as lágrimas e uma pipoca com guaraná.
Os cineastas goianos – Edson Nunes e Luiz Gonçalves – trabalharam os temas do Golpe Civil Militar e dos 21 anos da Ditadura Militar no Brasil e produziram dois documentários de média duração, registrando em cenas de arquivo e testemunhos de sobreviventes, o terror daqueles 21 anos onde os direitos humanos eram desrespeitados, as liberdades individuais e coletivas cerceadas, a cultura e a imprensa totalmente censuradas; e como resultado, até hoje a história do Brasil e de Goiás são mal contadas ou praticamente desconhecidas da sua própria população.
O filme do jornalista Edson Nunes – “Censura – uma história sem fim 2” – produzido com com recursos da Prefeitura de Anápolis, por meio da Lei Paulo Gustavo, mostra os impactos da Ditadura Militar na imprensa goiana, por meio do registro das impressões de jornalistas goianos que viveram esse período. O lançamento deste filme aconteceu no último dia 28, em Anápolis, com uma sala de cinema lotada. E, em Goiânia, o media-metragem foi apresentado no último dia 04 de abril, na Assembleia Legislativa do Estado.
O outro documentário – “Um homem sem rosto resiste”, também é um média-metragem, de Luiz Gonçalves, professor na Faculdade de Artes da UFG, que decidiu por trabalhar o tema da Ditadura Militar no Brasil em homenagem ao avô, o advogado Rômulo Gonçalves, que defendeu presos políticos naqueles tempos chamados também de “Anos de Chumbo “. O seu documentário foi construído com uma narrativa forte baseada em depoimentos de antigos clientes de seu avô, que contam em detalhes os tipos de tortura a que foram submetidos. Ele fez o pré-lançamento do filme no dia 06 de abril, no Sindicato dos Jornalistas de Goiás, para os seus entrevistados, dentre eles o médico Marcos Abrão , o ex-vereador João Silva Neto, o professor de Geografia e escritor Horieste Gomes, a professora de Trombas de Formoso, Dirce Machado; e os jornalistas Pinheiro Salles e Laurenice Nonô Noleto, que trouxe ao público as memórias do seu falecido marido, o jornalista Wilmar Alves, que também foi presidente do Sindjor Goiás, diretor da Federação Nacional dos Jornalistas e ficou preso por mais de dois anos
“É um momento histórico para relembramos as mazelas do passado e para reforçar a nossa luta pelo regime democrático. Esperamos todos vocês para a exibição”, fala o jornalista e cineasta Edson Nunes. Já no filme de Luiz Gonçalves, onze ex-presos políticos de Goiânia relatam crimes de lesa-humanidade cometidos pela ditadura de 64 aqui no Estado. “Combinando crueza e lirismo, este comovente documentário atesta que nem violência, nem a ação do tempo foram capazes de apagar os ideais desses ex-prisioneiros”, afirma o jornalista Cláudio Curado, presidente do Sindjor Goiás.
Texto: Laurenice Noleto (Nonô) – jornalista.
Notícias FENAJ
SindJor Goiás não vai integrar próxima diretoria da FENAJ
Nos próximos dias 15 e 16, serão realizadas eleições para o Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás (SindJor Goiás) e também para a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Pela primeira vez, em mais de 30 anos, o SindJor Goiás não vai integrar a próxima diretoria da FENAJ, porque não compõem a única chapa inscrita na disputa federal.
O Sindicato de Goiás, desde a democratização da FENAJ, ocorrida no final dos anos de 1970, participou ativamente do movimento sindical nacional dos jornalistas. Atualmente, dois dirigentes goianos integram a diretoria da FENAJ: Maria José Braga, como secretária de Relações Internacionais, e Luiz Spada, como 1º tesoureiro.
Maria José é também dirigente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), foi presidenta da FENAJ por dois mandatos (de 2016 a 2022) e antes foi vice-presidenta, secretária-geral, tesoureira e vice-presidenta da região Centro-Oeste, participando de nove gestões consecutivas. Luiz Spada ocupou diversos cargos em 13 gestões e, antes dele, Stela Landin e Vilmar Alves foram diretores da FENAJ.
Questões internas da FENAJ, especialmente a falta de debate democrático, e os procedimentos para a composição da chapa que disputa as eleições fizeram com que o SindJor Goiás optasse por se retirar. A Diretoria do SindJor Goiás avaliou que o maior prejuízo é para a FENAJ, que perde dois importantes quadros, que conhecem a história das lutas da categoria, têm formação política sólida e compromisso com o Jornalismo e os jornalistas.
Campanha Assessor de Imprensa é Jornalista reforça luta pelos direitos dos profissionais do segmento
A campanha “Assessor de Imprensa é Jornalista” foi lançada pela FENAJ e seus 31 Sindicatos filiados no 22º ENJAI, que ocorreu em Salvador e contou com a presença de 250 profissionais de todo o país. O objetivo da campanha é defender os direitos dos jornalistas que atuam em assessoria de imprensa, um segmento que representa 43,4% dos trabalhadores da comunicação no Brasil.
Segundo a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, o ENJAI foi um momento importante para reafirmar que a assessoria de imprensa é um espaço de produção de informação pública e que exige a qualificação e o reconhecimento dos jornalistas. “Queremos atualizar o Decreto-Lei nº 972, que regula a profissão de jornalista, para incluir a função de assessor(a) de imprensa, além de lutar pela aprovação da PEC 206/2012, que restitui a exigência de formação superior em Jornalismo, e pelo Conselho Federal de Jornalistas”, explica.
Ela destaca que os assessores de imprensa enfrentam muitos problemas no mercado de trabalho, como a falta de vínculo formal, os assédios e a exploração. “Precisamos nos organizar e nos fortalecer para garantir nossos direitos e nossa dignidade”, conclui.
Folder divulga os direitos
A campanha disponibiliza um folder informativo que esclarece os direitos dos profissionais que atuam em assessoria de imprensa. Um dos mais importantes é o direito à jornada especial de trabalho de 5 horas/dia, que é desrespeitado pelos empregadores que contratam com nomes como “analista de comunicação”.
De acordo com a presidenta da FENAJ, a partir do conhecimento dos direitos os jornalistas poderão reivindicar seu cumprimento por meio dos sindicatos.
Clique aqui e acesse o folder da campanha
Nas redes sociais, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás também preparou publicações específicas sobre o assunto da campanha.
Fonte: Fenaj
Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022
Apesar da queda no total de casos, Relatório da FENAJ aponta aumento dos ataques diretos aos profissionais da notícia, como hostilizações e agressões físicas
O ano de 2022 foi marcado, no Brasil, pelas eleições gerais e pela violência política, que atingiu autoridades, políticos, militantes dos movimentos sindical e social e pessoas que, em comum, tinham o fato de serem defensores da democracia e das instituições democráticas. Os jornalistas brasileiros foram, igualmente, vítimas do ódio político, mas tiveram de continuar enfrentando também a violência dirigida à categoria em razão do exercício profissional.
Assim, o número de agressões a jornalistas e a veículos de comunicação manteve-se em níveis elevados, apesar da queda registrada em comparação com o ano anterior. Foram 376 casos, 54 casos a menos que os 430 registrados em 2021, ano recorde, desde o início da série histórica dos levantamentos feitos pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).
Apesar da queda de 12,53% em relação ao ano anterior, o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022 traz uma constatação: as agressões diretas a jornalistas tiveram crescimento em todas as regiões do país, com jornalistas sendo atacados cotidianamente. “Houve uma agressão por dia a jornalista no país no ano passado”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, destacando que, em muitos casos, mais de um profissional foi agredido.
Houve crescimento de 133,33% nas ocorrências de Ameaças/hostilizações/intimidações, que foi a segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022, com 77 casos. Já as Agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 no ano passado. Cabe destacar, ainda, o brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips, numa emboscada, junto com o indigenista Bruno Pereira, em Atalaia do Norte (AM).
Os números completos do levantamento da FENAJ serão divulgados na próxima quarta-feira (25/01), a partir das 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em seguida, haverá entrevista coletiva.
Serviço
Lançamento do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022.
Quando? Quarta-feira, 25/01, às 15 horas
Onde? Sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar – Cinelândia
Transmissão: Canal da FENAJ no YouTube e Facebook, e retransmissão pelas páginas dos Sindicatos de Jornalistas filiados
Mais informações sobre participação na coletiva de imprensa:
E-mails: sindicato-rio@jornalistas.org.br e fenaj@fenaj.org.br
Telefone – (21) 99806.3730
WhatsApp – (21) 99278.2137
Texto: Fenaj
Carta aberta às/aos jornalistas e ao povo brasileiro
Eleger Lula para resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no país, dirige-se novamente às/aos jornalistas e à sociedade, conclamando cada uma e cada um a abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia.
Em 76 anos de atuação, nunca nos furtamos de desempenhar nosso papel para além da representação classista. Na ditadura civil-militar, enquanto organizações de classe e empresas jornalísticas capitulavam à lógica autoritária, nos empenhamos em libertar e garantir a vida de jornalistas e de cidadãos brasileiros.
Assim como fomos uma das primeiras entidades de classe a denunciar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, dois anos depois, já anunciávamos que o ovo da serpente neofascista era chocado entre nós.
Sempre questionamos o governo Bolsonaro e tudo o que ele representa: autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos.
Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19.
Nos últimos quatro anos, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados. Hoje temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo.
Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+.
Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições, como o judiciário (incluindo o STF) e a imprensa, compõem o cenário de regressão às liberdades de expressão e de imprensa. O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação.
Nesse cenário, destacamos os ataques diretos aos jornalistas e a veículos de mídia, com a constante tentativa de descredibilização da imprensa. Desde 2019, os jornalistas são agredidos principalmente pelo chefe de Estado no Brasil. Os números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!
Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado.
Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados, por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da FENAJ de seus 31 Sindicatos filiados.
Não podemos esquecer o desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais.
Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias.
A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio.
O Jornalismo vai vencer a desinformação e a mentira.
A democracia vai vencer o autoritarismo.
Brasília, 14 de outubro de 2022
- Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas – Sindjornal
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – SJPAM
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará – Sindjorce
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal – SJPDF
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados – Sinjorgran
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Espírito Santo – SindijorES
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora – SJPJF
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso do Sul
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Paraíba – SindjorPB
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná – Sindijor Norte PR
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará – Sinjorpa
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná – SindijorPR
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Pernambuco – Sinjope
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindjors
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Rondônia
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima – Sinjoper
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina – SJSC
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Sergipe – SindijorSE
- Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Tocantins – Sindjorto
Participe da pesquisa global que investiga ataques contra jornalistas
O Global Reporting Centre (University of British Columbia, Canadá), em parceria com o Comitê para Proteção de Jornalistas, está fazendo uma pesquisa global para investigar ataques que têm como objetivo afetar a reputação de jornalistas no mundo.
A pesquisa, intitulada “Atacando o Mensageiro: Ataques de Credibilidade contra Jornalistas”, busca entender como jornalistas vivenciam e respondem a ataques à sua credibilidade, como ataques através de alegações falsas ou ofensivas sobre sua conduta, gênero ou etnia.
Aqui segue o link para acessar e responder a pesquisa.
A pesquisa levará cerca de 15-20 minutos para ser concluída e está disponível em inglês, francês, hindi, português (brasileiro) ou espanhol. Todas as respostas à pesquisa permanecerão anônimas. Os resultados serão usados em publicações acadêmicas e relatórios públicos, que incluirão recomendações para jornalistas e defensores da liberdade de imprensa.
Mais detalhes sobre a pesquisa estão no link da pesquisa ou nesta página do Global Reporting Center.
FENAJ lança campanha pela taxação de grandes plataformas digitais
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lançou uma campanha na qual defende a taxação das grandes plataformas digitais e a criação do Fundo Nacional de Apoio e Fomento ao Jornalismo (Funajor). O objetivo é fortalecer a profissão por meio da implementação de formas de financiamento público para a produção jornalística. A ação conta com o apoio da Federação Internacional dos Jornalistas (IFJ) e da Fundação Friedrich Ebert (FES).
Com o mote “Jornalismo sim. Taxação já!”, a campanha está dividida em três etapas. A primeira, que exalta a importância do jornalismo, foi lançada em dezembro do ano passado. São peças para redes sociais digitais dirigidas à sociedade brasileira, destacando os princípios do jornalismo, como serviço essencial, fiscalização, investigação e defesa da cidadania e da democracia.
Na segunda fase, lançada em janeiro deste ano, as peças tratam da justeza da taxação das chamadas big techs. Além do enorme faturamento desses conglomerados internacionais, essas companhias drenam recursos das empresas de mídia nacionais, contribuindo para o fechamento de veículos e a demissão em massa de jornalistas. A terceira fase tem previsão para ser lançada em março e abordará o projeto do Funajor.
Especificamente, a proposta prevê a tributação de empresas como Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, com a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Trata-se de um imposto especial que permite sua destinação a determinado fim, neste caso, ao Funajor. A entidade defende que a luta é justa, pois estas grandes organizações possuem receitas bilionárias que não estão sendo taxadas.
A questão já era debatida pela Federação desde o final de 2020, com a criação de um grupo de trabalho (GT), que ouviu especialistas para identificar aspectos da legislação brasileira que fundamentassem a elaboração deste projeto.
Em 2021, a FENAJ realizou dez seminários regionais sobre o tema, sendo cinco com a categoria e cinco com entidades do ramo da Comunicação, momento em que recebeu sugestões que foram incorporadas aos projetos iniciais.
Mais recentemente, a proposta foi abordada e aprovada por unanimidade no 39º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em setembro do ano passado, de forma virtual.
Notícias ARTIGOS
Dia do Trabalho: a luta pela valorização continua
Hoje a pauta é mais do que especial: Dia do Trabalho. É uma data importante para reconhecermos e valorizarmos cada vez mais a relevância do trabalho de cada ser humano. É através da mão de obra de cada um que a economia gira, que a sociedade evolui e que a ajuda mútua tem o seu valor.
Há vários tipos de trabalho e todos nós dependemos do que o outro tem a oferecer. Também, é por meio do trabalho que o sustento de uma família é possível. Infelizmente, atualmente, temos um cenário triste em nosso País em que muitos trabalhadores/as estão sem emprego e muitos passando até fome. A pandemia veio e mexeu com todas as estruturas.
A forma de trabalho foi impactada e, aqueles que estão impossibilitados de trabalharem, não estão recebendo a ajuda mínima e necessária do Governo Federal para o seu sustento e da família. É muito triste. Além disso, é necessário lembrarmos que muitos direitos que haviam sido conquistados pelos/as trabalhadores/as foram retirados com as reformas trabalhista e previdenciária. Vivemos tempos muito difíceis, mas a luta precisa continuar. Afinal, os/as trabalhadores/as têm muito valor.
Nossos/as trabalhadores/as jornalistas
Especialmente hoje, nosso reconhecimento para os/as jornalistas, que continuam firmes, trabalhando para levar informação de qualidade e com credibilidade para toda a população. Independente de estarem nas redações dos veículos de comunicação ou nas assessorias de comunicação e imprensa, o trabalho dos/as jornalistas faz diferença.
Atualmente, muitos/as jornalistas estão na linha de frente para buscar informações e, mesmo assim, não foram reconhecidos/as pelo Governo, como trabalhadores/as que necessitam de prioridade para vacinação. Nossa realidade é contraditória e ainda há desvalorização do trabalho de muitos/as profissionais. Mas, isso não tira e jamais tirará a importância e o valor de cada trabalhador/a. A força de um país está na força de cada trabalhador/a que procura fazer o seu melhor a cada dia. Parabéns, trabalhadores/as! Sigamos firmes, na luta!
Traz a Olivetti aí pro jornalista tuitar
Quando vislumbrei a possibilidade de me tornar jornalista, lá pelos idos de mil novecentos e bolinha, a imagem do profissional que vinha na minha mente era de um sujeito de barba por fazer, com um cigarro aceso dependurado no canto da boca, uma máquina de escrever Olivetti de teclas bem pesadas pela frente e um olhar esbugalhado, procurando o melhor lead pra impactar seus leitores. A notícia iria circular somente no dia seguinte, em um jornal impresso, formato standard, dobrado no meio em uma banca de revistas ou com dobras suficientes para torná-lo quase um canudo nas mãos hábeis de um jornaleiro, que o arremessaria sobre a grade de um assinante ou, ainda, o balançaria vigorosamente em um semáforo fechado, esgoelando: Extra! Extra!
Tenho a impressão que essas cenas dinossáuricas sequer passam pela cabeça dos atuais estudantes de jornalismo ou dos coleguinhas mais jovens. As novas tecnologias mudaram todo o processo, a começar pelo imediatismo da notícia. Já não se concebe mais a redação de uma notícia para ser lida daí a 8, dez horas. O que se escreve no noticiário on-line é… on-line. É pra ser consumido na hora, senão torna-se notícia velha!
E a questão não para por aí. Muitas profissões da cadeia de produção do jornalismo de antes sequer existem mais, ou foram radicalmente modificadas. O profissional que sobreviveu em redação de jornal ou revista hoje tem de fazer o papel de diversos trabalhadores de então: repórter de rua, setorista, revisor, diagramador, componedor, redator, paginador, fotoliteiro, chapista, ilustrador, entregador… Isso quando não é forçado pela empresa a se desdobrar ainda mais e ser o fotógrafo, cinegrafista e radialista.
Mas isso não significa que o jornalismo esteja em extinção. Muito pelo contrário, as novas tecnologias trazem ferramentas que condensam muitas dessas atividades e permitem ao profissional elaborar seu produto final com a rapidez e a qualidade que o mundo pós-moderno exige.
Alguém dirá que essas mesmas tecnologias permitem que a informação já não seja mais privilégio do jornalista e que, hoje, qualquer pessoa tem acesso aos meios de divulgação, aí incluídos os blogueiros, youtubers, influencers, vlogueiros e palpiteiros. Sentenciará, também, que as redes sociais se tornaram a principal fonte noticiosa pra muita gente.
Sem dúvida, trata-se de um fenômeno comunicacional que já vem sendo estudado nas academias, de onde surgirão teses e explicações mais convincentes do que pretende este artigo. Mas daí a se dizer que as redes sociais estão substituindo o jornalismo vai um abismo – permitam-me a quase redundância – colossal.
É certo que estamos vivenciando um momento de transição, que causa confusão na cabeça de muitas pessoas, que às vezes deixam-se levar pela fofoca postada pelo vizinho, pelo site mal-intencionado ou pela fake news descarada.
Mas, em algum momento vai ressurgir o verdadeiro jornalismo e a atividade vai finalmente se sedimentar nesse novo terreno, por enquanto arenoso, pois, afinal, as pessoas ainda anseiam pelos valores intrínsecos ao jornalismo e que somente nele podem ser buscados: a confiança, a imparcialidade, a credibilidade, a checagem em fonte primária e confiável, enfim, o compromisso com os fatos e a busca pela verdade.
Alexandre Alfaix de Assis é jornalista da Diretoria de Comunicação do Tribunal de Contas do Estado de Goiás. Graduado pela UFG, com especialização em Assessoria de Comunicação também pela UFG, é 1º secretário administrativo do Sindjor-GO.
Parabéns JORNALISTA!
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