Contribua com a campanha salarial 2023

O Sindicato vai negociar e você pode participar!

A cada ano, infalivelmente, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás cumpre a sua tarefa de negociar com as empresas de comunicação salários e condições de trabalho. A data-base dos/das jornalistas goianos/as é 1º de maio, mas o Sindicato já está pensando no futuro, que está próximo.

Para 2023, queremos ouvir a categoria antes mesmo de formular a proposta de acordo/convenção salarial que será discutida e aprovada em assembleias e, depois, enviada aos patrões para a discussão/negociação.

Para isso, preparamos uma pesquisa que pode ser respondida por todos/as jornalistas, sindicalizados/as ou não, CLT ou não. Respondê-la é a primeira contribuição que você pode dar para que nossa campanha salarial seja vitoriosa, com ganhos para os salários, mais direitos e também para que possamos buscar melhores condições de trabalho para jornalistas autônomos.

O formulário vai estar disponível de 3 a 31 de janeiro de 2023.

Clique aqui e responda à pesquisa.

Nota oficial: em defesa do cumprimento da finalidade pública da ABC

Há algum tempo, a sociedade goiana assiste estupefata ao desvio de finalidade de um bem público: a Agência Brasil de Comunicação (ABC), da qual fazem parte as rádios Brasil Central Am e FM e TV Brasil Central. Esses importantes veículos foram aparelhados pelo governo estadual e, mais grave ainda, tornaram-se espaço de reprodução de discursos da extrema-direita e da disseminação de informações falsas e/ou fraudulentas.

As rádios e a TV Brasil Central, cujas histórias foram construídas ao longo de décadas por profissionais da comunicação (jornalistas e radialistas) e outros servidores públicos comprometidos com a sociedade, foram transformadas em braço midiático de um projeto nacional da extrema-direita. Sob a farsa de jornalismo plural, abriu-se espaço para que representantes da extrema-direita usem um bem público para atacar a democracia e as instituições democráticas.

A ABC também se transformou em instrumento de perseguição política a adversários do governo. Profissionais do jornalismo chegaram a ser designados para fazer reportagens contrárias a um dos prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia, num claro desvirtuamento da prática jornalística e de desrespeito aos profissionais. O jornalismo alimenta-se da crítica e da denúncia, mas ambas não podem ser dirigidas somente a adversários políticos. A credibilidade do jornalismo cai por terra se o governismo perpassa a cobertura jornalística do próprio governo estadual e as demais prefeituras do Estado.

Para o Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ é inaceitável as práticas de governismo, de ataques à democracia e às instituições democráticas, de disseminação de informações falsas e fraudulentas, como tem ocorrido nos veículos da ABC. Não é jornalismo abrir espaço a extremistas que utilizam a mentira e a desinformação para conquistar as mentes das pessoas. Não é jornalismo agir especificamente contra um adversário. Não é jornalismo alimentar o delírio golpistas dos que não aceitam as regras democráticas e a vontade soberana da população, expressa nas urnas.

Os veículos de comunicação da ABC notabilizaram-se por apresentar, aos goianos e ao mundo, as riquezas, as belezas e a cultura goiana, em toda sua pluralidade e diversidade. E, no jornalismo, foram até mesmo paradigmáticos, em coberturas históricas, como a do acidente radiológico com a cápsula de Césio- 137.

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a FENAJ solidarizam-se com os/as jornalistas e demais profissionais da ABC, que têm resistido a esses desmandos e continuam trabalhando para atender à finalidade pública das rádios e da TV Brasil Central. As duas entidades colocam-se ao lado e à disposição dos/das profissionais, para o diálogo com o governo do Estado, na busca da retomada do fazer jornalístico, voltado aos interesses da sociedade.

É imperioso que, em seu segundo mandato, que se iniciará em 1º de janeiro, o governador Ronaldo Caiado devolva a ABC ao povo goiano, permitindo que as rádios e a TV Brasil Central retomem seus papéis históricos na produção cultural, de entretenimento e de informação jornalística.

Goiânia, 14 de dezembro de 2022.

Sindicato dos Jornalistas de Goiás – Sinjor/GO

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Tuitaço: participe desta ação no dia 2 de novembro pela vida de jornalistas

Nesta quarta-feira, 2 de novembro, é o Dia Internacional pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas. Para marcar a data no Brasil, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) está divulgando a campanha da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) pela adoção de uma convenção da ONU sobre a segurança e independência de jornalistas e outros profissionais da mídia.

Para saber mais sobre o assunto e contribuir na mobilização, você pode acessar: https://fenaj.org.br/impunidade-fij-pede-uma-convencao-para-melhorar-a-seguranca-dos-jornalistas/.

Além desta ação, a FENAJ se soma à organização não-governamental CRIAR Brasil no tuitaço com a hashtag #pelavidadejornalistas. 

A mobilização virtual começará às 10h no Twitter. Segue o banco de tuítes elaborado pelo CRIAR Brasil:
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1CUq6Ga-bFCCkUk0P1SiWEDp_sTUstU2pcFtvhcoNjFg/edit?usp=sharing

A ideia é formar uma grande rede, compartilhando conteúdos com a hashtag #pelavidadejornalistas para o barulho ser maior. 

Participe e ajude a defender o exercício livre e seguro do jornalismo no país!

Sindicato cobra da Câmara de Goiânia apuração de agressão a jornalista

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás protocolou o ofício nº 017/2022 na Câmara Municipal de Goiânia, nesta quarta-feira, 26 de outubro. O documento destinado à Comissão de Ética e de Decoro Parlamentar da Câmara Municipal solicita que se proceda a imediata instalação de inquérito para apurar o episódio lamentável ocorrido no dia 5 de outubro contra o trabalho da imprensa, protagonizado pelo vereador Kleybe Morais (MDB).

Reforçamos que a um vereador cabe fiscalizar o Poder Executivo e legislar. E ainda dar explicações sobre eventuais desvios ocorridos em seu gabinete. Caso acredite ser inverídica as informações tem o direito de buscar na Justiça os devidos reparos, mas jamais usar de violência e ameaças para tal.

Relembre o caso

Na sessão legislativa do dia 5 de outubro de 2022 o vereador Kleybe Morais (MDB) de maneira lamentável e inaceitável utilizou-se de palavreado agressivo e inadequado para se referir ao trabalho da imprensa. Além disso, ele dirigiu-se ao espaço reservado à imprensa na Câmara Municipal de Goiânia para agredir o jornalista José Bonfim (Rádio CBN Goiânia).

Com o dedo em riste o vereador desferiu impropérios e ameaças que não coadunam com a democracia e com a boa educação e, em flagrante desvelo ao Código de Ética parlamentar.

Coletiva de Imprensa no SindJor Goiás sobre o enfrentamento à violência contra criança e adolescente

Defensoras e defensores de direitos de crianças e adolescentes de Goiânia, em articulação com o Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente, farão uma Coletiva com a imprensa para apresentar solicitação de responsabilização de autoridades que cometeram violações aos direitos de crianças. A Coletiva vai ocorrer nesta quinta-feira, 20 de outubro, das 10h30 às 11h30, no Sindicato dos Jornalistas no Estado de Goiás.

Karina Figueiredo (Brasília), secretária executiva do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente, estará presente na Coletiva. Além disso, fará também visita oficial a parlamentares e agentes de defesa de direitos atuantes aqui em Goiânia. O objetivo das visitas institucionais é construir uma frente ampla de defesa das Crianças e cobrar da justiça punição dos crimes cometidos por Damares Alves e investigação da possível negligência por parte de Bolsonaro em relação à situação de vulnerabilidade das meninas venezuelanas.

De acordo com a organização do Comitê, outra medida é afirmar total e absoluto repúdio à fala do idoso de 67 anos que diz sentir um clima em relação às meninas de 14 e 15, fala que reforça a erotização precoce de meninas no Brasil. Ainda, promover pronunciamentos que dignifiquem as meninas pobres, venezuelanas ou não, no sentido de enfrentar o discurso que sempre as associa à ideia de mulheres fáceis, como foi o caso das refugiadas da Ucrânia, como foi o “Mãe Falei”.

“No último dia da criança assistimos a um verdadeiro show de horrores com crianças sendo usadas em atividades que fazem apologia às armas de fogo. Exigimos que deixem nossas crianças em paz, que elas não sejam utilizadas em campanhas apelativas e eleitoreiras”.

Demais presenças confirmadas até o momento:

  • Cida Alves, doutora em educação e especialista em atendimento a pessoas em sofrimento mental em decorrência de situações de violências;
  • Claudia Nunes, jornalista, cineasta e integrante da coordenação executiva do Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino;
  • Aava Santiago, socióloga e vereadora na Câmara Municipal de Goiânia;
  • Deputada Adriana Accorsi;
  • Fabrício Rosa dos policiais antifascistas.

Entidades que assinam:

  • Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência contra Criança e Adolescente;
  • Fórum Goiano de Enfrentando da Violência Sexual contra crianças e adolescentes;
  • Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino;
  • Bloco Não é Não;
  • Movimento de meninos e meninas de rua de Goiás;
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás;
  • Movimento de meninos e meninas de rua de Goiás;
  • Associação Mulheres na Comunicação – AMC;
  • Coletiva Feminista GSEX;
  • Instituto Brasil Central de Cidadania e Direitos Humanos – IBRACE;
  • Policiais Antifascismo;
  • Rede de Atenção e Proteção às Pessoas em situação de violências de Goiânia;
  • Abrepaz – Associação Brasileira Espírita de Direitos Humanos e Cultura de Paz.
Material de divulgação nas redes sociais

Carta aberta às/aos jornalistas e ao povo brasileiro

Eleger Lula para resgatar a democracia e os direitos da classe trabalhadora

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), entidade máxima de representação da categoria no país, dirige-se novamente às/aos jornalistas e à sociedade, conclamando cada uma e cada um a abraçar em definitivo a justiça social, a soberania nacional, os direitos da classe trabalhadora, as liberdades de expressão e de imprensa e a democracia.

Em 76 anos de atuação, nunca nos furtamos de desempenhar nosso papel para além da representação classista. Na ditadura civil-militar, enquanto organizações de classe e empresas jornalísticas capitulavam à lógica autoritária, nos empenhamos em libertar e garantir a vida de jornalistas e de cidadãos brasileiros.

Assim como fomos uma das primeiras entidades de classe a denunciar o golpe contra a presidenta Dilma Rousseff, em 2016, dois anos depois, já anunciávamos que o ovo da serpente neofascista era chocado entre nós.

Sempre questionamos o governo Bolsonaro e tudo o que ele representa: autoritarismo, necropolítica, fisiologismo, corrupção, relações umbilicais com milícias, ultraliberalismo econômico e desmonte de políticas de justiça social. Os nossos valores sempre foram opostos.

Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida em casa e com a vergonhosa volta do país ao Mapa da Fome. O Brasil ficou com o posto de terceira nação em número de mortos pela pandemia de covid-19.

Nos últimos quatro anos, políticas públicas e sistemas de monitoramento foram interrompidos, orçamentos reduzidos, espaços de participação popular inviabilizados ou eliminados. Hoje temos menos transparência e cada vez menos confiança no governo.

Houve incentivo à liberação de armas e à militarização de espaços civis. Consequentemente, a violência cresceu, especialmente contra meninas e mulheres, jovens negros, quilombolas, povos originários e população LGBTQIA+.

Os sucessivos ataques do governo federal aos direitos humanos e a instituições, como o judiciário (incluindo o STF) e a imprensa, compõem o cenário de regressão às liberdades de expressão e de imprensa. O presidente segue disseminando informações fraudulentas, limitando e bloqueando o acesso a dados oficiais e violando a Lei de Acesso à Informação.

Nesse cenário, destacamos os ataques diretos aos jornalistas e a veículos de mídia, com a constante tentativa de descredibilização da imprensa. Desde 2019, os jornalistas são agredidos principalmente pelo chefe de Estado no Brasil. Os números de nosso Relatório anual deixam clara esta situação: passamos de 135 agressões, em 2018, para 430 em 2021!

Com Bolsonaro no governo, há três vezes mais agressões a jornalistas do que havia antes. É mais do que uma por dia! Desde que chegou à Presidência, ele é o principal agressor: em 2021, Bolsonaro realizou 147 agressões a jornalistas, 34% do total nacional. Adicionando as pessoas do seu entorno, incluindo seus filhos, gestores públicos federais e seus apoiadores, o bolsonarismo responde por 70% dos casos de violência registrados contra a categoria no ano passado.

Soma-se à institucionalização da violência contra a categoria os ataques aos direitos conquistados, por meio das Medidas Provisórias 905/2019 (que propunha acabar com o registro profissional) e 1045/2021 (que buscava flexibilizar nossa jornada especial de trabalho) – ambas derrotadas pela mobilização da FENAJ de seus 31 Sindicatos filiados.

Não podemos esquecer o desmonte da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) por meio do aparelhamento do atual governo federal, da censura e da perseguição a dirigentes sindicais.

Precisamos dar um basta a este governo que opera por meio do ódio e da mentira. E é por isso que defendemos, neste segundo turno das eleições presidenciais, o voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a única candidatura que tem compromisso com os direitos e as conquistas civilizatórias.

A esperança vai vencer o medo, a violência e o ódio.

O Jornalismo vai vencer a desinformação e a mentira.

A democracia vai vencer o autoritarismo.

Brasília, 14 de outubro de 2022

  • Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Alagoas – Sindjornal
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amapá
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Amazonas – SJPAM
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia – Sinjorba
  • Sindicato dos  Jornalistas Profissionais no Estado do Ceará – Sindjorce
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal – SJPDF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais na Região da Grande Dourados – Sinjorgran
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais  do Espírito Santo – SindijorES
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Juiz de Fora – SJPJF
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Mato Grosso do Sul
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – SJPMRJ
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Paraíba – SindjorPB
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Norte do Paraná – Sindijor Norte PR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Pará – Sinjorpa
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná  – SindijorPR
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Pernambuco – Sinjope
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Norte – Sindjorn
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul – Sindjors
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Rondônia
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Roraima – Sinjoper
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Santa Catarina – SJSC
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo – SJSP
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Sergipe – SindijorSE
  • Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Tocantins – Sindjorto

Participe da pesquisa global que investiga ataques contra jornalistas

Global Reporting Centre (University of British Columbia, Canadá), em parceria com o Comitê para Proteção de Jornalistas, está fazendo uma pesquisa global para investigar ataques que têm como objetivo afetar a reputação de jornalistas no mundo.

A pesquisa, intitulada “Atacando o Mensageiro: Ataques de Credibilidade contra Jornalistas”, busca entender como jornalistas vivenciam e respondem a ataques à sua credibilidade, como ataques através de alegações falsas ou ofensivas sobre sua conduta, gênero ou etnia. 

Aqui segue o link para acessar e responder a pesquisa.

A pesquisa levará cerca de 15-20 minutos para ser concluída e está disponível em inglês, francês, hindi, português (brasileiro) ou espanhol. Todas as respostas à pesquisa permanecerão anônimas. Os resultados serão usados em publicações acadêmicas e relatórios públicos, que incluirão recomendações para jornalistas e defensores da liberdade de imprensa.

Mais detalhes sobre a pesquisa estão no link da pesquisa ou nesta página do Global Reporting Center.

Sindicato reage à ameaça de vereador aos jornalistas durante sessão

O vereador Kleybe Morais (MDB) ameaçou jornalista nesta quarta-feira, 5 de outubro, na Câmara Municipal de Goiânia. Ele fez a ameaça durante a sessão e depois dirigiu-se pessoalmente à área reservada para a imprensa.

Confira as ameaças no vídeo abaixo, a partir do minuto 24:35:

O SindJor Goiás repudia qualquer ameaça aos/as jornalistas, especialmente no seu exercício profissional. Confira abaixo a nota de repúdio emitida pela Diretoria do SindJor Goiás:

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás repudia as ameaças feitas pelo vereador Kleybe Morais (MDB), de Goiânia, aos jornalistas goianos.

Uma pessoa em posição pública deve saber aceitar críticas e respondê-las de forma democrática ou acionar a justiça, caso se sinta pessoalmente ofendido.

A ameaça é inaceitável e esperamos que o partido dele se posicione publicamente sobre as ameaças feitas. Não nos furtaremos em tomar todas as medidas judiciais necessárias para garantir o livre exercício do jornalismo e a integridade física dos jornalistas.

A Diretoria

FENAJ lança campanha pela taxação de grandes plataformas digitais

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lançou uma campanha na qual defende a taxação das grandes plataformas digitais e a criação do Fundo Nacional de Apoio e Fomento ao Jornalismo (Funajor). O objetivo é fortalecer a profissão por meio da implementação de formas de financiamento público para a produção jornalística. A ação conta com o apoio da Federação Internacional dos Jornalistas (IFJ) e da Fundação Friedrich Ebert (FES).

Com o mote “Jornalismo sim. Taxação já!”, a campanha está dividida em três etapas. A primeira, que exalta a importância do jornalismo, foi lançada em dezembro do ano passado. São peças para redes sociais digitais dirigidas à sociedade brasileira, destacando os princípios do jornalismo, como serviço essencial, fiscalização, investigação e defesa da cidadania e da democracia.

Na segunda fase, lançada em janeiro deste ano, as peças tratam da justeza da taxação das chamadas big techs. Além do enorme faturamento desses conglomerados internacionais, essas companhias drenam recursos das empresas de mídia nacionais, contribuindo para o fechamento de veículos e a demissão em massa de jornalistas. A terceira fase tem previsão para ser lançada em março e abordará o projeto do Funajor.

Especificamente, a proposta prevê a tributação de empresas como Google, Apple, Facebook, Amazon e Microsoft, com a criação de uma Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE). Trata-se de um imposto especial que permite sua destinação a determinado fim, neste caso, ao Funajor. A entidade defende que a luta é justa, pois estas grandes organizações possuem receitas bilionárias que não estão sendo taxadas.

A questão já era debatida pela Federação desde o final de 2020, com a criação de um grupo de trabalho (GT), que ouviu especialistas para identificar aspectos da legislação brasileira que fundamentassem a elaboração deste projeto.

Em 2021, a FENAJ realizou dez seminários regionais sobre o tema, sendo cinco com a categoria e cinco com entidades do ramo da Comunicação, momento em que recebeu sugestões que foram incorporadas aos projetos iniciais.

Mais recentemente, a proposta foi abordada e aprovada por unanimidade no 39º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em setembro do ano passado, de forma virtual.

Convite para a posse da nova Diretoria do SindJor Goiás

A Diretoria do SindJor Goiás convida os/as jornalistas para a posse da nova Diretoria, gestão 08/2022 a 08/2025. A cerimônia será realizada nesta terça-feira, 9 de agosto de 2022, as 19h30, no Auditório do SindJor Goiás.

O SindJor Goiás fica na Avenida Anhanguera, nº 5389 – Edifício Anhanguera, 13º andar, sala 1306, Centro, Goiânia-GO.

Resultado das Eleições 2022 do SindJor Goiás

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás realizou eleições nos dias 26, 27 e 28 de julho de 2022 para renovação de sua Diretoria. A posse da nova Diretoria está prevista para a primeira quinzena de agosto, em data a ser definida pela Comissão Eleitoral.

Nesta eleição o pleito trouxe a novidade da votação digital, via link de acesso enviado no e-mail do associado. A divulgação prévia dos integrantes da chapa ocorreu no meio digital, pelo site e redes sociais do sindicato.

Ao final, votaram 53 eleitores e a chapa única “A luta continua” teve 53 votos, sem abstenções ou votos nulos. Cláudio Curado foi reeleito presidente para o período de agosto de 2022 a agosto de 2025. Confira abaixo os nomes dos filiados/as eleitos.

Diretoria Executiva

  • Presidente: Cláudio Curado
  • Vice-presidente: Francisco Costa
  • Secretário-geral: Luiz Spada
  • 1º Secretário: Márcio Venício
  • 2º Secretário: Alexandre Alfaix
  • 1º Tesoureiro: Luiz Cláudio Cavalcante
  • 2º Tesoureira: Laurenice Noleto Alves
Sec. de Sindicalização e Exercício Profissional: 
  • Cristiano Leobas
Sec. Comunicação e Eventos:
  • França Júnior
Sec. de Formação e Integração com as  Instituições de Ensino Superior:
  • Maria José Braga
Sec. de Assuntos Jurídicos e Saúde dos Jornalistas:
  • Euclides Oliveira

Conselho Fiscal

  • Dehovan Lima
  • Frederico Noleto Alves
  • Mantovani Fernandes

Suplente

  • Washington Soares

Conselho de Representantes da FENAJ

Titulares

  • Cláudio Curado
  • Francisco Costa

Suplente

  • Alexandre Alfaix

Na ocasião também foi eleita nova composição para a Comissão Estadual de Ética. Os eleitores podiam votar em até 5 dos 6 nomes que se apresentaram. Por ordem de votos, a composição ficou a seguinte:

Efetivos

  • Elma Dutra
  • Denise Rasmussen
  • Pinheiro Sales
  • Cida Dias
  • Leo Iran 

Suplente

  • Paulo Nunes Gonçalves

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Link para acesso ao sistema de votação das Eleições conjuntas

Nos dias 26, 27 e 28 de julho ocorrerão as Eleições da FENAJ e do SindJor Goiás. A votação será eletrônica e on-line. O sistema abrirá a partir das 8h00 do dia 26 de julho e encerrará às 20h00 do dia 28 de julho.

Filiados/as em dia com o SindJor Goiás estão aptos a votarem e receberão o link para votação em seu e-mail, juntamente com o usuário e senha para acesso. Clique aqui e leia o tutorial para a votação.

Caso o/a filiado/a esteja em dia e não recebeu o e-mail, por favor contatar o SindJor Goiás através do WhatsApp (62) 8312-7330.

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