Plano de saúde: o Sindjor Goiás quer ouvir os jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de Goiás elaborou uma pesquisa e disponibilizou o formulário para os(as) jornalistas a respeito de plano de saúde. O objetivo da ação é celebrar parceria com operadora de plano de saúde e oferecer benefícios para os(as) filiados(as). O formulário da pesquisa estará disponível no período de 8 a 19 de março de 2023.

A diretoria do Sindjor está empenhada em fechar negociação com operadora de plano de saúde para jornalistas filiados(as), com benefícios especiais.

De acordo com o presidente Cláudio Curado, já existem alguns valores cotados e esse desejo de celebrar essa parceria é antigo. “Desde 2022 estamos realizando reuniões e buscando propostas. Recebemos algumas, porém entendemos que precisam ser melhoradas. Por isso a pesquisa foi elaborada para que possamos ouvir os jornalistas e entender a realidade de cada um. Logo, é necessário que todos os interessados, filiados ou não, respondam ao questionário”.

Curado explica que entender a realidade do(a) jornalista com relação a plano de saúde vai facilitar a negociação para obtenção de uma proposta melhor.

A pesquisa é destinada a jornalistas, filiados(as) ou não, que trabalham em todos os regimes (CLT, servidor público, MEI, CNPJ, etc). “Nós entendemos que caso o(a) jornalista ainda não seja filiado(a) e queira realizar a sua filiação para poder ter direito a esse e outros benefícios, poderá fazê-lo. Por isso é tão importante o preenchimento”, conclui.

Clique aqui e responda à pesquisa!

Filie-se!

A filiação ao Sindjor Goiás fortalece a categoria. Basta chamar no WhatsApp (62) 99976-8289 para mais informações sobre filiação e meios de pagamento. Atualmente, dividimos a anuidade em até 12X no cartão de crédito. Atualmente, dividimos a anuidade em até 12X de R$ 28,36 no cartão de crédito, ou R$ 330,00 à vista no PIX (com base o Piso 2022). A partir de maio de 2023, este valor poderá sofrer alterações.

Oportunidade: progressão funcional do servidor público

A progressão funcional do servidor público é uma mudança na carreira dada por meio de uma espécie de promoção – muito semelhante ao que ocorre no setor privado. Portanto, trata-se de uma oportunidade de alcançar melhores posições e, consequentemente, ter salários maiores e outros benefícios. As progressões pode ser: horizontal ou vertical.

Jornalistas profissionais, filiados/as, que sejam servidores públicos e que tenham atingido os requisitos básicos nos planos de cargos e carreiras, mas não tiveram a progressão funcional concedida, podem procurar o sindicato, que irá orientar a respeito para que as medidas necessárias possam ser tomadas.

A advogada, Arlete Mesquita, OAB/GO 13.680, explica que as regras de promoção e progressão funcional são definidas pelas leis dos planos de carreiras das categorias, o que inclui, em geral, tempo de serviço, merecimento e avaliações de desempenho ou realização de cursos de atualização e/ ou aperfeiçoamento.

Conforme a advogada, resumidamente, é uma elevação de cargo dentro da carreira: o servidor passa de um padrão de vencimento para outro, de acordo com os critérios estabelecidos pelo plano de cargos e salários do setor no qual está lotado.

“As progressões, no entanto, podem ocorrer de forma horizontal ou vertical: quando há aumento salarial sem que incorra na mudança de nível hierárquico (horizontal); ou quando há aumento de salários em razão do deslocamento de um cargo para outro, dentro da mesma classe (vertical).”, conclui.

Jornalista, filie-se e fortaleça a categoria!

4˚ Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo

No próximo dia 14 de fevereiro (terça-feira), às 19 horas, será feita a entrega dos troféus do 4˚ Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos em Jornalismo durante uma solenidade no auditório da ADUFG Sindicato ((9ª Avenida, Nº 193, Setor Leste Vila Nova).

Serão premiados os melhores trabalhos jornalísticos sobre temas de direitos humanos, em seis categorias: TV, Rádio, Fotografia, Web, Impresso e Arte (charges e ilustrações) nas modalidades profissional e estudante.

O evento faz parte da programação da VI Jornada Goiana de Direitos Humanos, que nessa edição comemora o Centenário de Dom Tomás Balduino, bispo dominicano incansável defensor dos direitos
humanos, dos direitos indígenas, dos trabalhadores sem terra, comunidades tradicionais e da justiça social. Também serão homenageados defensores e defensoras de direitos humanos por suas trajetórias de luta e resistência em defesa de outros mundos possíveis.

São eles: os militantes do MST criminalizados em 2016 em um processo inédito que tentou enquadrar o movimento como organização criminosa, Valdir Misnerovicz, Luiz Borges, Natalino de Jesus e Dyessika Lorena. O caso representa a origem do Comitê Dom Tomás, fundado justamente para
enfrentar a questão da criminalização dos movimentos sociais. E também será homenageado outro militante da luta em defesa da reforma agrária, Lázaro da Luz, preso em Itapaci no momento do lançamento do Comitê no auditório da Faculdade de Direito da UFG.

O troféu exclusivo do 4˚ Prêmio foi criado pelo artista plástico Carlos Monaretta, que buscou uma conexão simbólica com Dom Tomás Balduino por meio da forma das mãos de sua irmã, Anunciata Balduino, a partir da moldagem em resina. Na palma da mão-troféu, um punhado de sementes vermelhas de urucum fazem referência ao compromisso profundo de Dom Tomás com os povos indígenas e com a terra.

Em três edições, já foram premiados 29 jornalistas que deram visibilidade para a situação de direitos humanos em Goiás ao narrar fatos importantes da nossa realidade como o caso dos adolescentes queimados vivos no CIP, despejos forçados, violência e letalidade policial, refugiados, violência contra a mulher, o impacto da pandemia
na desigualdade social, entre outros.

Júri

Para avaliar as inscrições recebidas em 2022, foi formado um júri de especialistas em jornalismo e direitos humanos como Pinheiro Sales (jornalista e escritor), Clara Domingos (integrante do Coletivo Jornalistas Livres), Denize Bandeira (Mestre em Comunicação pela UFG), Luciana Dias (antropóga e coordenadora do Coletivo Rosa Parks) e Claudia Nunes (jornalista e integrante da coordenação doComitê Dom Tomás).

Homenagem especial

O Prêmio fará ainda uma homenagem especial ao jornalista e cineasta cubano Daniel Diez, fundador da emissora comunitária TV Serrana, que produz documentários com a participação dos camponeses e camponesas da região de Sierra Maestra. Premiado pela UNESCO, o projeto representa uma iniciativa de comunicação popular e democratização dos meios de produção audiovisual, que fortalece a cultura regional e dá visibilidade
para outras realidades do país.

O Prêmio Dom Tomás Balduino de Direitos Humanos é realizado pelo Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino, Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da UFG, Sindicato dos Jornalistas de Goiás (Sindjor) e Núcleo de Estudos e Pesquisas em Direitos Humanos da UFG
(NDH UFG).

Texto: Claudia Nunes (Comissão organizadora)

Pauta jurídica: sindicato promove palestra sobre revisão de aposentadoria

Visando trazer esclarecimentos para os/as jornalistas sobre o tema aposentadoria, o Sindjor Goiás promove palestra no dia 8 de fevereiro, com a advogada, Arlete Mesquita. O evento vai iniciar às 19h, no auditório do Sindjor, em Goiânia. As inscrições podem ser feitas pelo WhatsApp do sindicato (62) 9976-8289.

De acordo com Cláudio Curado, presidente do Sindjor, o sindicato vai promover palestras com pauta jurídica de interesse da categoria mensalmente. “Esta é a primeira palestra com pauta jurídica. As datas e os temas das próximas serão divulgados oportunamente em nossos canais de comunicação”, afirma.

Foto: divulgação
Foto: divulgação

Sobre a palestrante

Arlete Mesquita é advogada, OAB/GO 13.680, especialista em Direito Previdenciário e assessora jurídica do Sindjor Goiás.

Serviço

Palestra: Revisão de Aposentadoria
Palestrante: Arlete Mesquita
Data: 08/02/2023, quarta-feira
Horário: 19h00
Informações e inscrições: (62) 9976-8289 Local: Auditório do Sindjor Goiás (Av. Anhanguera, 5389, Edifício Anhanguera, 13º andar, sala 1309, Setor Central. Goiânia – GO)

Sindjor convida jornalistas para café da manhã no dia 4

No próximo sábado, 4 de fevereiro de 2023, a partir das 8h30 da manhã, vai ocorrer um café da manhã especial para os/as jornalistas, na Saga Nissan, loja da Avenida 85, Setor Marista, em Goiânia – GO.

O evento é uma oportunidade para os/as jornalistas conhecerem sobre a parceria do Sindjor Goiás com a Saga Nissan, que oferece desconto exclusivo para jornalistas filiados/as em dia, na compra de veículos direto da fábrica. Na ocasião, o/a jornalista também poderá realizar a sua filiação ou colocá-la em dia, pois o Sindjor vai estar presente.

Os/as jornalistas interessados/as em participar do café da manhã para conhecerem a parceria, sem compromisso, precisarão confirmar presença até o dia 03/02 (sexta), diretamente no WhatsApp do Sindjor Goiás (62) 9976-8289.

Clique aqui para confirmar a sua presença agora no WhatsApp do Sindjor Goiás!

Serviço

  • O que? Café da manhã
  • Quando? 4 de fevereiro, sábado, a partir das 8h30
  • Onde? Saga Nissan
  • Qual endereço? Avenida 85, nº 3111, Setor Marista, Goiânia – GO
  • Precisa confirmar presença? Sim, no WhatsApp do Sindjor Goiás (62) 9976-8289.

Sindjor Goiás conseguiu reajuste acima da inflação em 2022

Análise realizada pelo DIEESE em 48 negociações da data-base dezembro, encerradas até 11/01, mostra que 81,2% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo INPC-IBGE.

Reajustes iguais ao INPC foram observados em 16,7% das negociações, enquanto apenas 2,1% (correspondentes a uma única categoria) ficaram abaixo da inflação.

Em Goiás, o Sindjor Goiás conseguiu negociar reajuste no Piso do Jornalista em 2022 de aproximadamente 9,47%. Ou seja, o valor do piso passou de R$ 2.512,00 para R$ 2.750,00. O sindicato também conseguiu um aumento de 8% no salário de quem recebe acima do Piso.

Acesse o PDF produzido pelo Dieese: https://www.dieese.org.br/boletimnegociacao/2023/boletimnegociacao28.pdf

Piso do/a jornalista 2023

Para efeitos de negociação para o Piso de 2023 dos/as jornalistas que atuam em Goiás, foi elaborado um formulário para preenchimento de todos/as os/as jornalistas, sindicalizados ou não, que trabalham em regime CLT, estatutário ou autônomo. O prazo máximo para envio das respostas é dia 31 de janeiro de 2023.

O preenchimento é facultativo, porém quanto mais jornalistas responderem, melhor o Sindjor Goiás terá um panorama geral para negociar o salário de 2023 e buscar melhorias para os/as demais jornalistas que atuam em outros regimes de trabalho.

Participe! Clique aqui e responda à pesquisa.

Termina dia 31 o prazo para preencher o formulário da Campanha Salarial 2023

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Goiás preparou uma pesquisa para ouvir a categoria que atua em Goiás, antes de formular a proposta de acordo/convenção salarial, que será discutida e aprovada em assembleias e, depois, enviada aos patrões para a discussão/negociação. A pesquisa também abrange todos os/as jornalistas, sindicalizados/as ou não, que trabalham em regime CLT ou não. O prazo para envio das respostas termina no dia 31 de janeiro.

A cada ano, infalivelmente, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás cumpre a sua tarefa de negociar com as empresas de comunicação salários e condições de trabalho. A data-base dos/das jornalistas goianos/as é 1º de maio, mas o Sindicato já está pensando no futuro, que está próximo.

A pesquisa está sendo divulgada desde o dia 3 de janeiro e pode ser respondida por todos/as os/as jornalistas. Respondê-la é a primeira contribuição que o/a jornalista pode dar para que a campanha salarial seja vitoriosa, com ganhos para os salários, mais direitos e também para que se possa buscar melhores condições de trabalho para jornalistas autônomos.

Clique aqui e responda à pesquisa.

Leia também:

Análise realizada pelo DIEESE em 48 negociações da data-base dezembro, encerradas até 11/01, mostra que 81,2% dos reajustes salariais ficaram acima da inflação medida pelo INPC-IBGE.

Reajustes iguais ao INPC foram observados em 16,7% das negociações, enquanto apenas 2,1% (correspondentes a uma única categoria) ficaram abaixo da inflação.

Acesse o PDF: https://www.dieese.org.br/boletimnegociacao/2023/boletimnegociacao28.pdf

Brasil registra uma agressão a jornalista por dia em 2022

Apesar da queda no total de casos, Relatório da FENAJ aponta aumento dos ataques diretos aos profissionais da notícia, como hostilizações e agressões físicas

O ano de 2022 foi marcado, no Brasil, pelas eleições gerais e pela violência política, que atingiu autoridades, políticos, militantes dos movimentos sindical e social e pessoas que, em comum, tinham o fato de serem defensores da democracia e das instituições democráticas. Os jornalistas brasileiros foram, igualmente, vítimas do ódio político, mas tiveram de continuar enfrentando também a violência dirigida à categoria em razão do exercício profissional.

Assim, o número de agressões a jornalistas e a veículos de comunicação manteve-se em níveis elevados, apesar da queda registrada em comparação com o ano anterior. Foram 376 casos, 54 casos a menos que os 430 registrados em 2021, ano recorde, desde o início da série histórica dos levantamentos feitos pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

Apesar da queda de 12,53% em relação ao ano anterior, o Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022 traz uma constatação: as agressões diretas a jornalistas tiveram crescimento em todas as regiões do país, com jornalistas sendo atacados cotidianamente. “Houve uma agressão por dia a jornalista no país no ano passado”, afirma a presidenta da FENAJ, Samira de Castro, destacando que, em muitos casos, mais de um profissional foi agredido.

Houve crescimento de 133,33% nas ocorrências de Ameaças/hostilizações/intimidações, que foi a segunda categoria com maior número de ocorrências em 2022, com 77 casos. Já as Agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 no ano passado. Cabe destacar, ainda, o brutal assassinato do jornalista britânico Dom Phillips, numa emboscada, junto com o indigenista Bruno Pereira, em Atalaia do Norte (AM).

Os números completos do levantamento da FENAJ serão divulgados na próxima quarta-feira (25/01), a partir das 15h, na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro. Em seguida, haverá entrevista coletiva.

Serviço

Lançamento do Relatório da Violência Contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2022.

Quando? Quarta-feira, 25/01, às 15 horas

Onde? Sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro – Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar – Cinelândia

Transmissão: Canal da FENAJ no YouTube e Facebook, e retransmissão pelas páginas dos Sindicatos de Jornalistas filiados

Mais informações sobre participação na coletiva de imprensa: 

E-mails: sindicato-rio@jornalistas.org.br e fenaj@fenaj.org.br

Telefone – (21) 99806.3730

WhatsApp – (21) 99278.2137

Texto: Fenaj

Servidores públicos estaduais e municipais que sejam responsáveis por pessoas com deficiência têm direito à jornada reduzida

O Supremo Tribunal Federal (STF) em decisão recente, decidiu, por unanimidade, pelo direito à redução da jornada de trabalho do servidor público que tenha filho ou dependente com deficiência. De acordo com o STF, a regra que é aplicada a servidores federais deve se estender aos servidores estaduais e municipais.

A decisão foi tomada no julgamento do RE 1237867, com repercussão geral reconhecida (Tema 1.097). Sobre o tema, foi fixada a seguinte tese: “Aos servidores públicos estaduais e municipais é aplicado, para todos os efeitos, o art. 98, § 2° e § 3°, da lei 8.112 /90”.

Com a decisão, fica assegurado aos servidores estaduais e municipais com filho e/ou dependente com deficiência, o direito à redução de 30 a 50% da jornada, por analogia ao previsto no Estatuto do Servidor Público Federal, sendo legítima a aplicação da lei federal aos demais servidores.

Informações: Arlete Mesquita – OAB/GO 13.680 (assessoria jurídica do Sindjor Goiás)

Fotógrafa goiana J.Lee Aguiar realiza exposição documental em homenagem às vítimas da Covid-19

Em sua primeira exposição individual, J.Lee Aguiar traz as fotos do enterro do pai, o jornalista Álvaro Duarte.

Coveiros posam antes do sepultamento. Foto: J.Lee Aguiar

O Brasil foi o país onde mais morreram jornalistas por Covid-19 do mundo, segundo levantamento da FENAJ. E um deles foi o jornalista Álvaro Duarte, um dos fundadores do programa Trilhas do Brasil, além de ter trabalhado em diversas redações em Goiás, Pernambuco e Tocantins. “Atotô: um processo de cura” é um ensaio fotográfico documental realizado durante o enterro do jornalista, pai da fotógrafa.

Nas 24 fotografias Júlia ou J.Lee Aguiar, mostra uma mistura de sentimentos – dor, raiva, saudade, reparação, luto, denúncia. A abertura será no dia 12 de janeiro às 19h no Müquifü Cultural, Centro de Goiânia. Em seguida, haverá uma roda de conversa sobre os desafios dos jornalistas durante a pandemia e a morte de 314 profissionais por Covid-19, muitas subnotificadas ou notificadas como outra doença, bem como sobre o processo de documentar por meio de fotos o enterro do pai como representação do que ocorreu com outras milhares de famílias. A exposição “Atotô: um processo de cura” poderá ser vista de 12 a 15 de janeiro das 10h às 19h.

O jornalista Álvaro de Brito Duarte morreu de Covid-19, em 16 de junho de 2021, em Recife, Pernambuco, sua terra natal. Como tantos outros colegas de profissão, não resistiu à doença esperando que os jornalistas se tornassem prioridade na vacinação. Como os profissionais da saúde, os jornalistas também estavam e continuam na linha de frente para levar informações sobre a doença para a população diariamente. Somente na redação do Jornal do Meio Dia, SBT, em Caruaru, PE, onde Álvaro Duarte era diretor de jornalismo, outros cinco profissionais morreram de Covid no mesmo ano. A vacina não chegou a tempo.

“Todo o processo de hospitalização e enterro foram extremamente difíceis, devido às regras sanitárias do momento. Eu não pude ver meu pai em nenhum momento, nem no hospital, muito menos no caixão”, relata a fotojornalista J. Lee Aguiar. E como ela mesma conta, a fotografia foi a única coisa que restou nos dias de muita dor.

“Atotô” é uma saudação à Omulu, senhor da morte e também da cura no Candomblé, religião da qual é praticante. A série de 24 fotografias representa não somente a dor da perda do pai, mas um retrato honesto de um dos períodos mais traumáticos para um jornalista no Brasil.

Um dos objetivos da exposição “Atotô: um processo de cura” é também fazer com que as pessoas nunca se esqueçam desse período, da dor causada a mais de 700 mil famílias brasileiras. Este assunto será o tema da Roda de Conversa logo após a abertura e conta com a participação de J.Lee Aguiar, da ex-presidenta da Fenaj, hoje Secretária de Relações Internacionais da federação, Maria José Braga e do fotojornalista Marcello Dantas.

A exposição “Atotô: um processo de cura” foi viabilizada por meio do Projeto Claque Retomada Cultural, uma parceria do SESC Goiás com o governo estadual por meio da Secretaria Estadual da Retomada (SER).

Serviço:
Assunto: “Atotô: um processo de Cura”, exposição fotográfica
Abertura: 12 de janeiro às 19h
Roda de Conversa: 20h
Local: Müquifü Cultural, Rua 8, 497 – segundo andar. Setor Central
Exposição: de 12 a 15 de janeiro, das 10h às 19h

Texto: Rosângela Aguiar (assessoria de imprensa)

Contribua com a campanha salarial 2023

O Sindicato vai negociar e você pode participar!

A cada ano, infalivelmente, o Sindicato dos Jornalistas de Goiás cumpre a sua tarefa de negociar com as empresas de comunicação salários e condições de trabalho. A data-base dos/das jornalistas goianos/as é 1º de maio, mas o Sindicato já está pensando no futuro, que está próximo.

Para 2023, queremos ouvir a categoria antes mesmo de formular a proposta de acordo/convenção salarial que será discutida e aprovada em assembleias e, depois, enviada aos patrões para a discussão/negociação.

Para isso, preparamos uma pesquisa que pode ser respondida por todos/as jornalistas, sindicalizados/as ou não, CLT ou não. Respondê-la é a primeira contribuição que você pode dar para que nossa campanha salarial seja vitoriosa, com ganhos para os salários, mais direitos e também para que possamos buscar melhores condições de trabalho para jornalistas autônomos.

O formulário vai estar disponível de 3 a 31 de janeiro de 2023.

Clique aqui e responda à pesquisa.

Nota oficial: em defesa do cumprimento da finalidade pública da ABC

Há algum tempo, a sociedade goiana assiste estupefata ao desvio de finalidade de um bem público: a Agência Brasil de Comunicação (ABC), da qual fazem parte as rádios Brasil Central Am e FM e TV Brasil Central. Esses importantes veículos foram aparelhados pelo governo estadual e, mais grave ainda, tornaram-se espaço de reprodução de discursos da extrema-direita e da disseminação de informações falsas e/ou fraudulentas.

As rádios e a TV Brasil Central, cujas histórias foram construídas ao longo de décadas por profissionais da comunicação (jornalistas e radialistas) e outros servidores públicos comprometidos com a sociedade, foram transformadas em braço midiático de um projeto nacional da extrema-direita. Sob a farsa de jornalismo plural, abriu-se espaço para que representantes da extrema-direita usem um bem público para atacar a democracia e as instituições democráticas.

A ABC também se transformou em instrumento de perseguição política a adversários do governo. Profissionais do jornalismo chegaram a ser designados para fazer reportagens contrárias a um dos prefeitos da Região Metropolitana de Goiânia, num claro desvirtuamento da prática jornalística e de desrespeito aos profissionais. O jornalismo alimenta-se da crítica e da denúncia, mas ambas não podem ser dirigidas somente a adversários políticos. A credibilidade do jornalismo cai por terra se o governismo perpassa a cobertura jornalística do próprio governo estadual e as demais prefeituras do Estado.

Para o Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ é inaceitável as práticas de governismo, de ataques à democracia e às instituições democráticas, de disseminação de informações falsas e fraudulentas, como tem ocorrido nos veículos da ABC. Não é jornalismo abrir espaço a extremistas que utilizam a mentira e a desinformação para conquistar as mentes das pessoas. Não é jornalismo agir especificamente contra um adversário. Não é jornalismo alimentar o delírio golpistas dos que não aceitam as regras democráticas e a vontade soberana da população, expressa nas urnas.

Os veículos de comunicação da ABC notabilizaram-se por apresentar, aos goianos e ao mundo, as riquezas, as belezas e a cultura goiana, em toda sua pluralidade e diversidade. E, no jornalismo, foram até mesmo paradigmáticos, em coberturas históricas, como a do acidente radiológico com a cápsula de Césio- 137.

O Sindicato dos Jornalistas de Goiás e a FENAJ solidarizam-se com os/as jornalistas e demais profissionais da ABC, que têm resistido a esses desmandos e continuam trabalhando para atender à finalidade pública das rádios e da TV Brasil Central. As duas entidades colocam-se ao lado e à disposição dos/das profissionais, para o diálogo com o governo do Estado, na busca da retomada do fazer jornalístico, voltado aos interesses da sociedade.

É imperioso que, em seu segundo mandato, que se iniciará em 1º de janeiro, o governador Ronaldo Caiado devolva a ABC ao povo goiano, permitindo que as rádios e a TV Brasil Central retomem seus papéis históricos na produção cultural, de entretenimento e de informação jornalística.

Goiânia, 14 de dezembro de 2022.

Sindicato dos Jornalistas de Goiás – Sinjor/GO

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ